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Futebol: bastidores e opinião

Paulistão sem favoritos

O Campeonato Paulista começa neste sábado sem um favorito destacado. Os quatro grandes, barbadas de sempre, têm problemas e são uma incógnita. Os pequenos vão jogar em função dos erros do adversário e aproveitar o regulamento ridículo para beliscar a taça, como fez o Ituano no ano passado.

Por Luiz Prosperi
Atualização:

Uma análise rápida a respeito dos quatro grandes mostra que São Paulo e Corinthians não terão muito tempo para pensar no Paulistão, envolvidos que estão com a Copa Libertadores. Os dois chegam com a cara de 2014.

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O Tricolor reforçou as laterais e ficou nisso. O jeito de o time jogar é o mesmo do ano passado. Não é bom esperar também um estilo mais arrojado, contundente, de Muricy Ramalho. E o presidente Carlos Miguel Ainda, com ar de fanfarrão, não trata o Estadual como prioridade. A conferir.

O Corinthians também tem poucas novidades. Em vez de rejuvenescer o time, optou pelo envelhecimento com a chegada de Edu Dracena, Christian e a volta de Emerson Sheik e ainda recorreu a Tite. Muito do que o Corinthians vai fazer no Paulistão, passa pelo desempenho do time na Libertadores. A receita é clara: marcação, marcação e que Guerrero resolva tudo lá na frente. O problema é que peruano anda desanimado com o Corinthians.

O Palmeiras é a grande incógnita do campeonato. De cara nova, desde o comando do time até a configuração do elenco, vai precisar de tempo para a engrenagem funcionar. Como o Paulistão é curto, pode não dar tempo. Evidente que Arouca, Zé Roberto, Valdivia e Dudu podem fazer o time andar mais rápido do que se imagina.

O Santos entra como azarão, após o esfacelamento do time com a saída de peças importantes. Elano, Ricardo Oliveira, Renato e até Robinho já são senhores calejados e a versão Meninos da Vila não é nada animadora.

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Entre os pequenos, a expectativa recai sobre o XV de Piracicaba comandado por Roque Júnior, um iniciante com ótimas ideias, e também no Osasco Audax, a grata surpresa de 2014 que, se repetir a ousadia do ano passado, tem tudo para encantar.

Manda a prudência não se criar expectativas otimistas com o nível técnico do Paulistão.

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