Se é verdade que o presidente não quer ver o clube enfiado mais uma vez no buraco da Segunda Divisão, que trate de repensar sua estratégia para 2014. Nobre é antes de tudo um palmeirense apaixonado e gostaria muito de ver o time brigando por algo mais nobre, com o perdão do trocadilho, na próxima temporada.
Mas, ao que parece diante de suas declarações, a vida do Palmeiras não vai ser nada fácil ano que vem. Diz o presidente que não vai fazer loucuras, nem tem dinheiro para montar um time forte e investir em um treinador de ponta.
Nobre erra quando fala em 2014 com os pés no chão. Se ele não "quer ver nunca mais o Palmeiras nessa situação", que trate de montar um timaço e contrate um técnico de nome.
Se insistir com a austeridade, não vai chegar a lugar nenhum. E aqui não cabe afirmar que ele tem de endividar ainda mais o clube. Longe disso. A estratégia é correr atrás de investidores e parceiros sólidos no mercado para remontar um time digno da Academia de Futebol.
Odílio Rodrigues Filho, presidente do Santos, disse a esse blogueiro que nenhum clube no Brasil tem dinheiro ou vida estável. Disse ainda que é preciso atrair investidores para contratar reforços e lamentou a "a paradeira geral" no patrocínio aos clubes no Brasil.
Nobre, assim como Odílio, sabe que não está fácil administrar clubes de futebol no País. Mas é preciso ousar. A começar com um novo treinador. Nos últimos 15 anos, apenas Luxemburgo e Felipão deram um título ao Palmeiras.
Se Paulo Nobre não pensar grande, 2014 vai ser tão difícil como este 2013 que o presidente quer esquecer.
PARA LEMBRAR
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