Veja o caso do Corinthians. Virou para cima do Grêmio na primeira rodada e neste domingo suou sangue para bater o time misto do Coritiba, que está com a cabeça na decisão da Copa do Brasil contra o Vasco. Em alguns momentos do jogo foi vaiado. Problemas apareceram no ataque e laterais. Nem mesmo com o meia Alex e a presença de Emerson Sheik o time vai melhorar. Faltam mais peças.
A situação não é muito diferente no Palmeiras. Consistente no setor defensivo, não tem força no ataque. O setor ofensivo é quase um deserto. Contra o forte Cruzeiro neste domingo na Arena do Jacaré ficou claro esta evidência. Maikon Leite e, provavelmente, Martinuccio não têm peso para resolver a parada. Podem, no máximo, dar um gás nos contra-ataques como Felipão gosta. E há ainda a possibilidade da saída do treinador que tem proposta do futebol árabe.
O caso do São Paulo também é grave. Boa parte dos problemas do time fica na conta de Paulo César Carpegiani. Ele perdeu o comando após a queda na Copa do Brasil. As vaias ao time na vitória, na base da sorte, contra o Figueirense no sábado mostraram o descontentamento da torcida. A culpa não é só do treinador. Apesar dos dirigentes gritarem que o elenco é forte, a realidade diz outra coisa. Falta gente mais qualificada no meio-campo e defesa.
E, por fim, o Santos. Envolvido com a Libertadores, Muricy usou os reservas nas duas rodadas e somou apenas um ponto. E pode perder mais pontos ainda se chegar à decisão do torneio sul-americano. Quem não planta agora, não tem o que colher no futuro. Os clubes paulistas precisam, urgente, de reforços.