Como um guerreiro, o brasileiro não fugiu da trocação, acertando alguns bons golpes e resistindo bem aos socos precisos desferidos em combinações eficientes de Burrell. Na luta de chão, Yuri foi superior, conquistando posições favoráveis e levando perigo no mata-leão e nas chaves de calcanhar e pé.
E foi exatamente nesse ponto que o brasileiro deveria ter insistido desde o início. Mais experiente e superior no chão, Yuri utilizou a estratégia errada, insistindo na trocação. Apenas no último round explorou bem essa sua arma.
Se algumas derrotas ensinam mais do que vitórias, Yuri aprenderá com seus erros e, por ter protagonizado um bom espetáculo, terá a oportunidade de crescer no evento.
E se a vitória não fechar os olhos de Burrell, o norte-americano vai se esforçar mais para aprender as técnicas de solo. Lutando há apenas 3 anos, ele conseguiu desenvolver um bom jogo em pé, mas nem mesmo os prodígios se tornam peritos em jiu-jitsu em tão pouco tempo.