Devagar, mas de maneira contínua, o basquete feminino avança em sua organização. A Liga de Basquete Feminino (LBF), criada em 2010, e que conta atualmente com oito equipes, assinou um contrato de patrocínio com a Bombril, que estampará sua logomarca nas quadras, na camiseta da arbitragem, em material promocional, backdrop, site da Liga e redes sociais.
A reconstrução do basquete feminino brasileiro, que sempre gerou grandes jogadoras, como Paula, Hortência, Marta Sobras e Janeth, entre outras, foi prometida com bases em princípios modernos de gestão e marketing. Teve como um dos primeiros ganhos o início da descentralização desse esporte.
O interior de São Paulo continua sendo o mas forte pólo do esporte no Brasil, com Americana, Ourinhos, Santo André, Guarulhos e Santos André mantendo essa tradição, sempre com maior ou menor ajuda das prefeituras, por meio de leis de incentivo.
Mas o Nordeste passou a figurar com destaque, com os times do Maranhão Basquete e do atual campeão, o Sport Clube Recife.
Há muito cuidado, embora nem sempre muitos recursos, para incentivar a manutenção de categorias de base nos clubes que estão na disputa.
O calendário também começou a ficar mais racional. Entre o final dos estaduais e o início da liga, em dezembro, ficava um buraco que passará neste ano a ser preenchido com a Copa Brasil, a ser realizada em outubro.
Enquanto isso, a seleção brasileira se prepara iniciar neste semana a disputa da Copa América, no México, de olho em uma das vagas para o Mundial de 2014.