O esquema teria sido elaborado pelo pai do atacante em 2005 - quando Messi era menor de idade. Pelo suposto esquema, os direitos de imagem do craque eram cedidos para sociedades montadas em paraísos fiscais, como Belize e Uruguai. Depois, eram repassados por meio de contratos de licenciamento, agenciamento ou prestação de serviços em empresas montadas em outros países, como Suíça e Reino Unido. O dinheiro circulava por onde não sofria tributação mais pesada e sem o conhecimento da fazenda pública espanhola.
Como a receita de lá, digamos, acertou a marcação, a tabelinha de dribles de Messi e de seu papá parou de funcionar. Os delitos preveem punição com prisão de dois a seis anos e multas que variam do dobro a até seis vezes o valor fraudado.
Como estima-se que Messi receba anualmente cerca de 35 milhões de euros, pode-se supor que um acordo sigiloso seja acertado nos próximos meses.
O jogado vai voltar a driblar apenas os pobres defensores, para prejuízo só deles.