O Santos é o time que tem os jogadores mais talentosos da competição, e do Brasil. Refiro-me a Ganso e Neymar, e, de quebra, Elano. Ocorre que o rival é o mais bem estruturado dos quatro pequenos (Portuguesa é um time pequeno hoje): a Ponte Preta. Vai ter trabalho para ganhar. A Ponte não perdeu para nenhum grande neste Paulistão, e isso dá moral. É o jogo mais duro das quartas.
O Palmeiras chega embalado pelos bons resultados na Copa do Brasil. Encara o Mirassol. A boa fase ajuda, mas não faz a diferença, uma vez que o Palmeiras tem sido um time que se programa a cada partida. Felipão tem montado seu time de acordo com o que tem nas mãos e com o oponente. Teoricamente é mais forte que o Mirassol. E conta com um Valdivia jogando muito e com um Kleber louco para ser campeão.
O São Paulo faz jogo de compadres com a Portuguesa. Compadres porque as duas equipes são da Capital. Acaba aí o bom relacionamento. É jogo duro. A Lusa volta a uma decisão depois de 12 anos ausente, sempre batendo na trave sua classificação. Mas o São Paulo é melhor e tem no seu ataque o grande destaque da disputa.
Se Carpegiani estiver certo, um dos quatro ficará pelo caminho. Quem será?