Adoro e vivo do esporte desde minha formação. Não perco jogos, debates e noticiário. Consumo tudo que posso, de todas as modalidades. Então, estou bastante à vontade para comentar sobre o assunto. As últimas informações não foram boas em relação à covid-19 no esporte. Isso nos levou profissionais respeitosos, como o técnico Marcelo Veiga e o jornalista Orlando Duarte. Luxemburgo está internado em São Paulo com a doença. Paulo Autuori deu uma entrevista para o Estadão dizendo, entre outras coisas, sobre seu temor com a pandemia, em meio a viagens, hotéis, refeições fora de casa. Na foto, o Pacaembu quando se transformou em hospital de campanha.
Houve um surto de contaminação da doença nos clubes de futebol, tirando muitos jogadores de combate, alguns treinadores e espalhando o medo em todos eles. Os protocolos de prevenção estão entre o caminho certo e algumas lacunas, dada a quantidade de jogos e atividades. A CBF, como disse Autuori, deveria ter tomado decisões mais duras para combater o coronavírus. Reduzir quantidade de jogos, usar bolhas, mudar a tabela de modo a facilitar a vida de todos. Mas isso é passado. Nada vai mudar nessa reta final de temporada. Há mais dois meses de campeonato e depois tudo recomeça com os Estaduais.
O minuto de silêncio é uma reverência necessária, mas não suficiente. É preciso diminuir o ritmo. E se isso não for possível, é necessário se isolar, ficar em casa, se resguardar, seguir os procedimentos de saúde, evitar a possibilidade de pegar a doença como no primeiro dia. O futebol vai continuar, assim como as outras competições, como vôlei, basquete, tênis... Então, é preciso manter a guarda levantada. E assumir quando se tem medo. O mundo está com medo. A vacina está chegando, nada pode dar errado agora. Isso vale para todos.
O mundo do esporte precisa manter o alerta. Há muita exposição.