Osorio entrega a fragilidade de Aidar, em pé de guerra com o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Leco, e com o eterno desafeto Juvenal Juvêncio, ex-presidente e homem responsável por sua eleição, além de ter de apagar um incêndio por dia no Morumbi. O último deles, antes de Osorio espalhar querosene nas alamedas do clube, foi a demissão de super-diretor inventado para corrigir a rota do São Paulo. Não deu certo.
Fosse em outros tempos, Osorio seria demitido no mesmo dia. Não foi e comandará o São Paulo no clássico com o Palmeiras neste domingo. No meio da semana, o time decide sua classificação para a semifinal da Copa do Brasil com o Vasco - no primeiro jogo, ganhou de 3 a 0. A situação de Osorio será definida em breve. Ele está com uma oferta da seleção do México nas mãos e quer ir embora. Não confia mais no São Paulo, não entendeu a pressão do futebol brasileiro e aprendeu que dirigente, não todos, muda de ideia e de opinião a cada 90 minutos. Osorio, ao que parece, tinha outra ideia do País pentacampeão do mundo. E ninguém disse para ele que esse País não existe mais.