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Opinião|Dorival Junior saca Fábio e escala Deola no gol do Palmeiras contra o Flamengo

Já não era sem tempo para a mudança. O treinador também precisa alterar a forma de o time jogar, com mais cautela e inteligência

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Foto do author Robson Morelli
Atualização:
 Foto: Estadão

Dorival Junior acerta em tirar o goleiro Fábio do time. O Palmeiras vive uma de suas piores fases graças também aos erros do jogador. O terceiro gol do Fluminense sábado, aquele em que Conca cobra falta e o goleiro aceita, foi a gota d'água em relação a Fábio. Ele sofre com sua inexperiência e, ao mesmo tempo, nevessidade de o Palmeiras ganhar suas partidas e não errar em campo. É claro que Fábio não é o único responsável pela situação da equipe à boca da zona de rebaixamento do Brasileirão, mas suas falhas frequentes têm ressaltado aos olhos do torcedor, dos companheiros e, sabe-se agora, da nova comissão técnica.

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Deola, que viveu situação parecida e por isso deixou a posição, retoma o gol do Palmeiras na partida desta quarta contra o Flamengo. Embora o time rubro-negro tenha vencido o Corinthians no fim de semana, entendo que os elencos se Palmeiras e Flamengo se equivalem. Dorival tem sim seus problemas de falta de jogadores por contusões e suspensões, mas terá de se valer do elenco (fraquinho) para conseguir os pontos.

Fábio vinha chamando gols e sofrer gols em jogos em casa, sobretudo, é tudo o que o time não precisa nesse momento. O Palmeiras joga para encaixar uma sequência de vitórias e a cada rodada renova essa disposição e esperança. Dorival Junior já sabe que não pode jogar de peito aberto contra qualquer adversário, muitos menos diante daqueles que estão na parte de cima da tabela, portanto, em condições melhores e com mais tranquilidade para atuar.  Foi um erro atuar dessa maneira contra o Fluminense, porque depois do primeiro gol, o time se lança ao ataque e geralmente sofre o segundo e o terceiro, como ocorreu.

O Palmeiras tem de jogar como time pequeno nesta fase ruim. É claro que diante de rivais de menor tradição, precisa arriscar mais, assim como na condição de mandante. Mas é preciso jogar com mais inteligência.

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Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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