Muricy e o São Paulo precisam continuar apostando no meia, mas desde que ele tenha alguém do seu lado, que o ajude a pensar e a organizar, que carregue a bola e acompanhe seu raciocínio. Contra o Santos, no empate de 0 a 0, Ganso, que entrou no segundo tempo, trabalhou ao lado de Souza e Maicon. Não adianta ter três atacantes sem ter um meio de campo capaz de armar as jogadas. E se não tem jogador para isso no elenco, precisa arrumar. Esse trabalho é do treinador e da diretoria. Gasta um pouco mais para recuperar e fazer valer os R$ 24 milhões investidos no jogador.
Ocorre que Ganso também anda uma 'soneira'. Não participa do jogo como deveria. Parece que tanto faz receber ou não a bola. Ganso, que já foi unanimidade no futebol brasileiro, cada vez mais parece um jogador comum, o que pode ser também. Talvez todos tenham errado a seu respeito. Muricy o que também mais perto do gols, arriscando chutes e tentando furar o goleiro. Nem isso ele faz neste Paulistão.
O São Paulo sempre se gabou de recuperar e fazer jogar jogadores que fracassaram em outras equipes. Agora, tem dois desafios enormes: Ganso e Pato.
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