EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Felipão faz sua estreia no Atlhetico-PR e também sua última campanha como treinador

Técnico pentacampeão do mundo tem planos de encerrar sua atividade à beira do gramado no clube paranaense para abrir caminho à função de gestor do futebol

PUBLICIDADE

Foto do author Robson Morelli
Atualização:

Felipão começa nesta terça-feira sua última campanha como treinador de futebol. Ele estreia no comando do Atlhetico-PR em partida da Copa do Brasil. O time do Paraná mede forças com o Tocantinópolis depois de ganhar a partida de ida por 5 a 2, portanto, com uma vantagem muito boa. Felipão aceitou voltar ao futebol brasileiro com a promessa dos dirigentes do Atlhetico de ele ser gestor. Ele acumula a função à beira do gramado, mas já tem tudo planejado para encerrar sua carreira de técnico nesta temporada, ou no fim das competições, que desaguam na Copa do Mundo do Catar, ou quando o clube encontrar outro treinador para substituir Fábio Carille.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

Foto: AG.Palmeiras

Felipão gosta de trabalhar com o apito nas mãos distribuindo coletes, como fez durante sua vida, mas tem outros projetos aos 73 anos, como o de se valer da experiência no Brasil e no exterior para formar equipes competitivas, organizar o futebol fora de campo, a exemplo do que faz Muricy Ramalho no São Paulo e alguns outros que deixaram o trabalho de treinador.

Desde 1982, Felipão corre à beira do gramado, quando assumiu o comando do CSA. Era ano também de Copa do Mundo. Nesta temporada, quando resolve deixar de ser treinador, também é ano de Mundial. Felipão será muito procurado em breve por causa da conquista do penta, em 2002, último título da seleção brasileira. Depois disso, só seleções europeias ganharam a competição da Fifa. No Brasil, em 2014, a campeã foi a Alemanha, batendo a Argentina, de Messi, no Maracanã, por 1 a 0. O Brasil ficou em quarto lugar. A Holanda, em terceiro.

Felipão pretende juntar sua vivência de treinador ao lado de jogadores e sua disposição de ajudar na formação de times, na busca por equilíbrio no elenco e no trato financeiro. Leva para qualquer comissão técnica a confiança de décadas de trabalho no futebol nacional, seleções e clubes estrangeiros.

Publicidade

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.