Leco lidera um grupo forte e também importante no Morumbi. Desde que Juvenal optou por Aidar, ele tem recebido manifestações dos dois lados nos bastidores do clube. Uma parte pede para que ele repense sua mágoa e ajude a eleger o 'escolhido'. Outra parte, segundo ele maior que a primeira, o empurra para o pleito, de modo que ele já se convenceu de que deverá participar das eleições em abril do próximo ano. É claro que nas costuras normais de um processo eleitoral, Leco pode se convencer a desistir. Ocorre que no momento ele não admite essa possibilidade.
A mágoa é com Juvenal Juvêncio, que o afaga há 12 anos, mas que preferiu por outro para poder 'pagar' uma dívida eleitoral. Aidar foi responsável por viabilizar o terceiro mandato de Juvenal Juvêncio. Como sua terceira eleição não era possível pelas regras do estatuto do clube, Aidar tratou de 'mudar' o estatuto e conseguir levar a discussão até agora. Sua indicação, segundo Leco, tem mais a ver com isso tudo do que com o envolvimento de Aidar nas coisas do São Paulo.
Leco espera que os cardeais do Morumbi repensem a decisão de Juvenal, retirem a candidatura de Aidar e levem seu nome para as urnas, de modo a enfrentar a oposição sem expor o racha que o São Paulo enfrenta atualmente. Se isso acontecer, o pleito no Morumbi não terá três vias. Mas só se isso acontecer.
UM DIA VOU FALAR ISSO PARA ELEEssa é para Eduardo Bandeira, presidente do Flamengo 'É inadmissível que um clube como o Flamengo passe por situações perrenhas como tem sido nos últimos anos. Por que será que os profissionais sérios não param no clube? Refiro-me a Mano Menezes, que ficou três meses no cargo e saiu a pedido porque se via sem condições de trabalhar no futebol."