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Opinião|Morre Haroldo Cristofani, ponta-direita do São Paulo nos primeiros 20 anos do clube

Ele começou atuando no time amador do Santa Marina, em São Paulo, onde jogava truco com amigos aos domingos

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Atualização:
 Foto: Estadão

Haroldo Cristofani, ex-jogador do São Paulo das décadas de 1940 e 1950, o primeiro agachado na foto, morreu nesta quinta-feira, aos 86 anos. Ele era ponta-direita e viveu as coisas do clube paulista por quase 20 anos. De acordo com o Almanaque do São Paulo, organizado por Alexandre da Costa, Haroldo fez 44 jogos no clube com 25 vitórias, nove empates e dez derrotas. Ele teria feito 12 gols. Morador da Vila Palmeiras, zona norte de São Paulo, aposentado, gostava de jogar truco no clube Santa Marina, onde começou a atuar. Ele deixa duas filhas e dois netos.

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Haroldo começou nas categorias de base do São Paulo até se profissionalizar no time principal. O clube no Morumbi não foi seu único na carreira. Ele passou depois por Juventus, Nacional e Esportiva de Guaratinguetá, onde se aposentou. As contusões no joelho direito o tiraram de campo. Ele chegou a trabalhar na fábrica Santa Marina, especializada na produção de vidro, junto com seu pai.

Em 1954, em jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo, Haroldo marcou o gol da vitória do time contra o Corinthians. O jogo foi no Pacaembu. Ele tinha 20 anos. Pegou rebote do goleiro Gylmar dos Santos Neves após chute de Dino Sani. Haroldo sofria de Alzheimer. Ficou por muito tempo como reserva de Maurinho, a quem achava melhor do que ele. Ultimamente dizia que havia jogadores no São Paulo que não mereciam vestir a camisa do time.

 Foto: Estadão
Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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