O desabafo de Neymar ao lado de Tite e o afago que ele ganhou do treinador sobre caráter e índole demonstram o quanto o jogador estava incomodado com as coisas, atitudes e comentários que o cercam no Paris Saint-Germain. Neymar chorou. Começou com a briga com Cavani por cobrança de falta e pênaltis, sempre tendo o amigo Daniel Alves como sparring. Corre em Paris a história de que Neymar exige uma série de regalias e coisas diferenciadas do restante do elenco. E, por fim, a notícia, não confirmada pelo blogueiro, de que ele gostaria de que o PSG tivesse novo treinador.
Bem ou mal, tudo isso pesa na conta de Neymar em três meses de clube. Ele muda o time em campo, mas também o comportamento das coisas que o cercam na França. Neymar não é o rei do mundo, o mundo não gira em torno de Neymar. As coisas podem ser como ele gostaria que fossem até certo ponto. Ele tem de entender que, ao passar deste ponto, feri o direito de outros. E a França, cá entre nós, está comprometido até a raiz com três palavrinhas que provocaram uma Revolução: Liberdade, igualdade e Fraternidade. Não é pouco, Neymar!