E quando esse desgaste bate à porta, o reflexo vai para campo. O Corinthians que perdeu para o Goiás em casa é resultado de tudo isso e, claro, das situações naturais da vida do time, como lesões, cansaço físico, convocação para a seleção (Pato e Guerrero, por exemplo). Há uma nítida falta de interesse dos principais jogadores da equipe. Em outras épocas, Emerson não perdia aquele gol em que a bola passou por baixo de seu pé bom. No Pacaembu, em determinados momentos do jogo (derrota por 2 a 1), parecia que o Goiás jogava em casa porque corria mais e com mais vontade. Vontade. Essa palavra sempre foi mágica no Corinthians. Todos as outras que fazem de um jogador comum um ídolo no clube são importantes, mas nenhuma é mais cobrada do que vontade.
E a torcida que não é besta nem nada, logo percebeu que faltou vontade ao Corinthians no Pacaembu na tarde deste domingo. E por essa falha, tome vaia. Fazia tempo que os jogadores campeões do mundo não eram tratados desta maneira. E a cobrança, mesmo com crédito gigantesco, vai começar. Como faltam mais alguns meses para o fim da temporada e nenhum negócio pode ser feito, esse grupo terá de se suportar por mais algum tempo, inclusive Tite.
Como disse o treinador semana passada, se o Corinthians conseguir vaga na Libertadores, já estará de bom tamanho.
UM DIA VOU FALAR ISSO PARA ELEEssa é para Henrique, zagueiro do Palmeiras 'O zagueiro precisa ser um jogador confiável, que decida o que é para se decidir em campo. Contra o América-MG, você entrou com a perna mole e perdeu no lance do gol do time mineiro. O bom zagueiro joga simples e sem firula, e faz o que precisa ser feito na defesa. O problema é achar que é melhor do que realmente é.'