A impressão que tive, e isso é só uma impressão, é que ninguém queria muito enfrentar o Audax. Todo mundo sabe que jogador gosta é de encarar rivais maiores, de nome e sobrenome. E eles deram de ombra para o pobre Audax. Um erro. Porque no segundo tempo, o rival deu trabalho e poderia também ter feito mais gols.
Gilson Kleina deveria ter percebido essa pouca disposição do elenco. Se não percebeu, é porque talvez essa impressão tenha sido apenas minha. Agora, que o treinador poderia ter sim chamado a atenção de uns quatro ou cinco que faziam pose para chutar a gol, isso ele poderia. O ataque do Palmeiras queria fazer gol bonito, com dribles ou por cobertura - no caso de Valdivia. Todos abusaram do direito de enfeitar e errar. Por isso que acho que ninguém deu a mínima para o Audax, achando que poderia ganhar a qualquer momento, o que não aconteceu.
Contra o Corinthians, no próximo fim de semana, o Palmeiras vai precisar de muito mais para ganhar do rival. Terá uma semana para isso. Tomara que a lição diante do Audax tenha servido para alguma coisa.
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