Dirigentes e conselheiros do Palmeiras começam a questionar o trabalho do técnico Vanderlei Luxemburgo, sua comissão e até do diretor de futebol Anderson Barros. Tem muita gente torcendo o nariz pelo trabalho desses profissionais em função do que acontece dentro de campo: futebol ruim, sem intensidade, com o time cansando no segundo tempo e sem caminhos para melhorar. O presidente do Palmeiras admitiu que o clube vai deixar de fazer R$ 200 milhões de receita na temporada por causa da paralisação do futebol. Também não há dinheiro, portanto.
Nesse momento, após sete rodadas do Brasileirão, as atenções se voltam para dentro de campo. Luxemburgo já teve tempo para treinar e melhorar o rendimento do time. O condicionamento físico deveria estar melhor, a exemplo de algumas outras equipes do País, como o Atlético-MG. Jogadores em fase ruim continuam na equipe. Nenhum jogador é vendido e não há dinheiro para reforçar o elenco se isso não acontecer. Dudu foi embora e não houve reposição.
O torcedor já havia perdido a paciência com o time e agora esse descontentamento se espalha pelo clube. O Palmeiras esteve bem perto de perder para o Inter em sua casa. O que mais tem incomodado alguns dirigentes é a falta de padrão da equipe e intensidade. "Jogar para trás" tem sido uma expressão recorrente para se referir ao grupo.
Não se fala em demissão ou troca nesse momento, mas o recado já chegou em quem precisava chegar. E há um clássico com o Corinthians se aproximando pela nona rodada do estádio do Corinthians, agora batizado de Neo Química Arena. Essas partidas costumam expor problemas e provocar dores. Os pontos e a posição do Palmeiras na tabela já não satisfazem mais pessoas importantes do clube, tampouco garantem sustentação da equipe até o fim da competição. Esse assunto virá à tona em breve.