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Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Tite tem dois jogadores diferentes na seleção que precisam ser valorizados

Everton Cebolinha e Arthur, dois quase novatos, vivem fases excelentes com a camisa do Brasil

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Foto do author Robson Morelli
Atualização:

Vendo ao vivo... Estive neste sábado na Arena Corinthians para ver de perto dois jogadores do Brasil, especificamente: Everton e Arthur. Pela TV tudo parece diferente. Seus olhos são os "olhos" das câmeras, da transmissão e do editor de imagem da emissora que tem os direitos. No estádio, como todos que frequentam estádios sabem, você vê a movimentação dos jogadores por completo, o posicionamento da defesa quando o time está atacando e do ataque quando se está sendo atacado. Sua visão é muito mais completa.

 Foto: Estadão

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Cebolinha joga muito... A conclusão é que Everton Cebolinha é mesmo diferente, no jeito de jogar e na conversa. É um jogador tímido, educado, sem o deslumbramento da fama. Pelo menos ainda. Em campo, pela esquerda, ele tem um leque de jogadas e dribles todos eles em direção ao gol. Não é atacante de jogar para trás nem de firulas desnecessárias. É rápido como um raio e não reclama de nada. É o melhor atacante do Brasil e um dos melhores dessa Copa América.

Arthur é craque... Arthur nasceu depois de sua fama. Antes mesmo de dar os passos gigantescos que deu na carreira nas últimas temporadas, trocando o Grêmio pelo Barcelona e ganhando chance na seleção brasileira, já levava nos pés a certeza de que seria titular da seleção em pouquíssimo tempo. Dito e feito. Joga muito. Joga pra frente. Quer a bola. Não erra passa nem passa o tempo todo para o lado ou para trás. É firme e inteligente. Por enquanto, no Brasil, ainda joga atrás, mais próximo do volante. A tendência é que ele seja adiantado um pouco mais por causa da sua qualidade, e da necessidade de mais criação na frente, próximos aos atacantes.

Nas mãos de Tite... Então, o Brasil tem dois jogadores diferentes nesse elenco da Copa América e eles devem ser bem tratados por Tite. Faz parte do trabalho do treinador usar seus melhores jogadores, aproveitar a boa fase deles e torná-los ainda mais relevantes.

 Foto: Estadão
Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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