Os desafios, grandiosos tanto para Palmeiras quanto para o Chile, mas sobretudo para sua carreira, fazem de Valdivia um jogador animado com a próxima temporada. Ele não esconde também que a permanência de Gilson Kleina o deixa mais à vontade sobretudo pelo fato de o treinador conhecer suas condições, não técnicas, mas clínicas, e saber exatamente do que ele precisa para jogar mais vezes, porque bem ele sempre joga.
Nem o fato de poder assinar uma cláusura contratual de produtividade o assusta ou tira seu entusiasmo. A ideia é do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, a quem Valdivia respeita muito, e até credita sua nova fase no futebol brasileiro. O Mago diz que esse tipo de acerto entre clubes e atletas é comum no futebol mundial, embora reconheça ser uma novidade no Brasil. Aqui, contrato de produtividade geralmente é feito para jogadores em fim de carreira ou que atuam sob a desconfiança de todos. O Flamengo, por exemplo, fez isso com Adriano Imperador porque não levava fè que o atacante fosse jogar de fato.
COPA DO MUNDO Valdivia aposta alta no sucesso do Chile no Mundial de 2014, e acredita que o time sul-americano tem condições de se juntar aos campeões mundiais. Bota muita fé na sua seleção. Mas se o Chile cair pelo caminho, o Mago não tem dúvidas para quem vai torcer. "Para a seleção do Felipão, que soube montar uma defesa sólida e tem jogadores muitos bons do meio de campo para frente. Vou torcer para o Brasil."
CONTUSÕES O jogador do Palmeiras torce para não se machucar em 2014. Pede a Deus para ter contusão "zero", e assim ajudar o time a voltar em grande estilo para o lugar de onde nunca deveria ter saído: a elite do futebol brasileiro.