Goleiro Tim Howard foi eleito o melhor em campo
Luiz Fernando Teixeira - especial para O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A eliminação dos Estados Unidos teve toques de crueldade frente à seleção da Bélgica. Apesar do placar magro de 2 a 1 na prorrogação, os europeus só não deixaram a Arena Fonte Nova goleados por conta da atuação exemplar do goleiro Tim Howard, eleito o melhor em campo.
Na saída do estádio, o clima era de resignação. "Foi um jogo muito bom, mas nós poderíamos ter vencido se Wondolowski tivesse acertado o chute no final", lamenta John West, 30. Ele disse que veio dos Estados Unidos para ver as oitavas de final e não deve ficar no Brasil, pois sua passagem esta marcada para sexta-feira, 4.
Daniel Johnson, de 27 anos, disse que os EUA mereciam pelo menos o empate no tempo extra. "A jogada ensaiada foi perfeita com Dempsey. Aquela era a bola do jogo e desperdiçamos", afirmou. Ele disse que esteve em todos os jogos da seleção, e que a partida de hoje havia sido o melhor da Copa.
Já o aposentado Grant Richardson disse que o resultado foi justo e ainda comemorou não ter ido para os pênaltis. "Nunca fomos para os pênaltis. Não sei se venceriamos", disse. Ele ainda brincou que não sabia se seu coração aguentaria uma disputa nas penalidades máximas. "Vi como foi quando o Brasil ganhou do Chile. Isso não é pra mim", disse, sorrindo.