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O dia a dia dos alunos do Curso Estado de Jornalismo Esportivo

Em jogo emocionante, Itália vence Japão

Azzurra supera pressão japonesa e se classifica para a próxima fase

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Por Seleção Universitária
Atualização:

 

Giovinco marcou o último gol da partida, que garantiu a Itália nas semifinais da Copa das Confederações (José Patrício/Estadão) Foto: Estadão

 

Pedro Costa, Felipe Resk e Vanderson Pimentel - Seleção Universitária - especial para o Estado

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RECIFE, SÃO PAULO - Na Arena Pernambuco, a Itália conseguiu garantir a classificação para as semifinais da Copa das Confederações, após vencer o Japão por 4 a 3. Com direito a torcida contra e pressão dos oponentes asiáticos, a Squadra Azzurra teve mais trabalho do que esperava, para reverter desvantagem de dois gols e seguir viva na competição.

Após ser goleado pelo Brasil, o técnico Alberto Zaccheroni entrou em campo para enfrentar a seleção de sua terra natal com uma formação diferente. O italiano sacou o meia Kiyotake para colocar o centroavante Maeda, mudando o esquema de sua equipe para um 4-4-2. Ao contrário de Cesare Prandelli, que substituíu o meia Marchisio e colocou o volante Aquilani, para segurar a velocidade japonesa.

Dentro de campo, as mudanças de Zaccheroni surtiram efeitos mais imediatos. O Japão era mais contundente e apresentava mais perigo quando chegava ao ataque, como no cabeceio de Maeda para boa defesa de Buffon, logo aos 4 minutos. A pressão nipônica se acentuou no andar da partida e aos 19 minutos, num recuo desprentencioso feito por De Sciglio, o atacante Ozazaki se adiantou e só foi parado com um carrinho de Buffon. O árbitro argentino Diego Abal marcou pênalti e na cobrança, o meia japonês Keisuke Honda colocou a bola rasteira no canto esquerdo de Buffon, que ainda levou cartão amarelo pelo pênalti cometido.

Atrás do empate, Cesare Prandelli não perdeu tempo e tirou a sua aposta Aquilani para a entrada do rápido meia Giovinco, aos 29 minutos da primeira etapa. Com dois volantes e o avanço dos laterais, foi mais fácil para o Japão aproveitar a velocidade de seus jogadores para pressionar. E após disputa de bola na área, ela sobra para Shinji Kagawa, que pega de bate pronto e abre 2 a 0, para alegria da torcida pernambucana.

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Foi então que Andrea Pirlo, tal qual um líder, chamou a responsabilidade para si. O volante passou a pedir mais bola e também a subir mais ao ataque, com lançamentos e chutes. E numa cobrança de escanteio, o jogador de 34 colocou a bola na cabeça de Daniele De Rossi, que diminuiu a vantagem japonesa, ainda no primeiro tempo.

Quem esperava um segundo tempo morno, logo se enganou. Cesare Prandelli resolveu usar a experiência e qualidade de seu elenco para pressionar os Samurais Azuis, e logo aos 4 minutos, Giaccherini fez boa jogada na linha de fundo e cruzou rasteiro e na tentativa de afastar a bola, o lateral Uchida colocou a bola para dentro do gol. O Japão sentiu o baque e, um minuto após o empate, a Itália recebeu um presente do árbitro Abal, que marcou pênalti duvidoso, após a bola resvalar na mão do volante Hasebe. Balotelli pegou a bola e bateu no canto direito de Kawashima.

 

Virada

A virada transformou a equipe japonesa, que junto com o apoio dos 40.489 mil torcedores, buscava o empate, que veio aos 23 minutos. Após cobrança de falta de Endo, o atacante Okazaki se antecipou a zaga na primeira trave e cabeceou para o fundos das redes. A pressão dos Samurais Azuis somente aumentou e, trocando passes com muita qualidade e entrosamento, parecia que o gol da virada  japonesa viria logo, principalmente aos 36, quando Okazaki chutou uma bola na trave e Kagawa cabecear no travessão, no rebote. Mas de nada adiantou a pressão e os gritos de olé da torcida brasileira, que torcia para a seleção mais fraca tecnicamente. Em contra-ataque puxado pela Azzurra, Marchisio recebeu bola na linha de fundo e cruzou para Giovinco. O meia fechou o placar, faltando 5 minutos para o fim da partida, garantindo a classificação italiana para a próxima fase.

O primeiro lugar do grupo A, será disputado no próximo dia 22 entre Brasil e Itália na Arena Fonte Nova, já o Japão tentará não sair zerado de pontos, em partida contra o México, em Belo Horizonte.

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Antes da partida

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Após os anúncios de mudança no plano de mobilidade, o acesso à Arena Pernambuco foi mais tranquilo. Uma rampa foi construída na estação Cosme e Damião, que permitiu um fluxo maior de pessoas. O estacionamento da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), apesar dos protestos funcionou bem.

O número de ambulantes no entorno do estádio diminuiu em relação ao jogo da Espanha, mas ainda foi possivel ver vendedores informais comercializando capas de chuva e bandeiras. E o trânsito apresentou menos problemas, pois a partida teve menos publico e os torcedores foram de forma mais espaçada. O detector de metais não concentrou uma grande fila. O único problema foi a falta de lixeiras e banheiros químicos na parte de fora da arena.

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