Lucas Vidigal - especial para o Estado
BRASÍLIA - O clima no Centro de Convenções Ulysses Guimarães era de tranquilidade na tarde desta sexta-feira, 14, véspera da estreia do Brasil na Copa das Confederações. Pessoas que foram ao local retirar ingressos não encontraram problemas e levaram aproximadamente cinco minutos entre a entrada na fila e a saída do ponto de troca.
Em balanço divulgado na noite desta sexta-feira, a Fifa revelou que 4.950 ingressos para Brasil x Japão não foram retirados. A entidade tem alertado torcedores que ainda não foram buscar ingressos com e-mails e mensagens de celular.
A 300 metros do Estádio Nacional Mané Garrincha, o Centro de Convenções é o único ponto em Brasília para retirada dos bilhetes e das credenciais. O local estará aberto no dia do jogo das 9h às 18h.
O casal Orlando e Silvana Santos, 30 e 31 anos, saiu de São Paulo na manhã de hoje e foi direto do Aeroporto Juscelino Kubitschek ao ponto de retirada de ingressos. Ainda com malas, eles elogiaram a agilidade do serviço. "Foi bem rápido, em poucos minutos estávamos com ingressos em mãos", comentou Orlando.
Mesmo com todos os ingressos vendidos, houve quem tentasse comprar entrada para a abertura. O paulistano Diego Queiroz, 21 anos, chegou hoje a Brasília foi ao Centro de Convenções procurar por bilhetes. "Cheguei aqui às 10h30 e só saio quando fecharem", diz o promotor de eventos, disposto a pagar até R$ 700 por uma entrada.
Diego veio sozinho e não reservou hotel. O jovem deixou as malas no guarda-volumes do aeroporto e seguiu para o ponto de retirada. Ele ainda não sabe o que vai fazer caso não consiga entrar no estádio. "Mas a espera para ver o jogo vale a pena", conta, empolgado.
Terceirizados retiram credenciais
Pessoas que vão trabalhar na partida entre Brasil e Japão também foram ao Centro de Convenções buscar credenciais. Mesmo com 200 pessoas na fila, funcionários de terceirizadas comentaram que a espera fluía bem.
A auxiliar de limpeza Rosileide Silva, 34 anos, não encontrou dificuldades na fila. "Até que está bem grande, mas anda rápido", comenta. Ela vai encarar o trabalho no jogo de abertura como um dia comum. "Mas vai ser muito mais animado", alegra-se.