Controle do perímetro Fifa foi mais rígido neste domingo, 22, para a partida entre Bélgica e Rússia
Lara Monsores - especial para O Estado de S. Paulo
RIO DE JANEIRO - O Maracanã ganhou reforço de mais 600 policiais para a partida deste domingo, 22, entre Rússia e Bélgica. Na saída do metrô na estação Maracanã, que era um dos pontos mais frágeis em relação ao controle de entrada, foram montadas duas barreiras de policiais militares que só liberavam a passagem e o acesso ao estádio àqueles que tivessem ingresso para o jogo.
Quem não possuía o bilhete era retirado por policiais da passarela de acesso ao metrô e trens da Supervia. A maioria foi encaminhada de volta à estação ou à Avenida Radial Oeste, onde o trânsito estava liberado. Neste local, cambistas vendiam entradas por cerca de R$ 700. A reportagem da Seleção Universitária flagrou três averiguações de suspeitos - dois estrangeiros e um brasileiro.
Por conta dessas barreiras policiais, houve muita lentidão na saída do metrô e a dez minutos do início da partida diversos torcedores ainda não haviam entrado no estádio.
Crise. O novo esquema de segurança foi montado depois de falhas que permitiram a invasão de argentinos e de chilenos nos dois jogos anteriores realizados no estádio. O fato gerou uma crise entre Fifa e governo federal que obrigou o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a vir ao Rio de Janeiro na última sexta-feira, 20, para reunir-se com representantes da Fifa a fim de definir novas medidas de segurança.