Thiago Blum
09 de outubro de 2020 | 20h21
Gabriel Medina – foto: reprodução
Gabriel Medina colocou Maresias definitivamente no mapa do surfe mundial.
Mas ele nunca escondeu seu pico preferido, a vizinha Paúba.
Poucos quilômetros dividem as duas praias.
E quem vive do esporte das ondas no litoral norte de São Paulo, sabe que quando o swell chega no jeito na menor delas, só um bom rápido drop seguido de um tubo profundo salva de um wipe-out daqueles.
É lá que o bicampeão mundial moldou o estilo para dominar Teahupoo ou Pipeline.
E é lá que vários dos craques das pranchas vão se reunir novamente.
A terceira edição do ‘Paúba Super Tubos’ está com a janela aberta.
E vai acontecer entre 10 de outro e 10 de novembro.
O dia do evento deverá ser anunciado apenas com quatro dias de antecedência.
Quando a melhor ondulação encaixar.
Serão 48 competidores.
Medina, claro… está na lista.
Com ele, na bateria de estreia, outro bicampeão mundial, Phil Rajzman.
“Participei do campeonato no ano passado e foi bem legal, passei duas baterias. Paúba é uma das praias com as melhores ondas de tubo do Brasil. A grande questão é que estarei competindo de longboard e gosto deste desafio, porque as pessoas pensam que estou em desvantagem. Mas quando você supera e mostra que é possível, fica tudo bem legal. É importante lembrar que o surfe começou com longboard, até a década de 1970 nem existia a pranchinha”.
Phil Rajzman – foto: Ana Catarina Photo
São duas categorias.
Open – pranchinha, Longboard ou Stand Up – e Bodyboard.
“O objetivo é trazer os atletas não só para treinar nas ondas de Paúba, mas também possibilitar o surfe em uma competição de alto nível e de maneira organizada. E ter o mar de Paúba só para seis surfistas é uma raridade”, explica João Pedro Costa, surfista profissional, idealizador e organizador do evento.
Nas edições anteriores, os campeões foram:
2018 – João Pedro na categoria Open e Gustavo Martins na Bodyboard.
2019 – Gabriel Medina na categoria Open e Valdomiro Mirinho na Bodyboard.
Phil Rajzman – foto: Ana Catarina Photo
É esperar para as bombas entrarem.
E correr até a beira pra curtir o espetáculo bem de pertinho.
por @thiago_blum
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.