Não é elite.
A condição do mar na maioria das vezes fica bem longe do ideal.
São centenas de competidores
E todo mundo com muita fome.
O circuito mundial da divisão de acesso gira o mundo várias vezes em uma temporada.
E quem quer terminar entre os 10 melhores para garantir vaga no WCT no ano seguinte não pode vacilar.
Mas quando soa a sirene, vários nomes de peso - e outros tantos não muito conhecidos - caem no mar como se fosse a última bateria da carreira.
No WQS é assim.
O 'Vissla Central Coast Pro' é um bom exemplo.
A etapa de Avoca Beach não tem status tão valioso, garante 'só' 3 mil pontos para o campeão.
E a competição tá pegada.
Locais acostumados a grandes eventos, como Matt Wilkinson e Stuart Kennedy, por exemplo, já foral eliminados.
O japonês Shun Murakami, vencedor do QS 5 mil da China e atual número 3 do ranking, também se despediu no round 5.
Mesmo destino dos Eduardo Motta e Wesley Santos, que vinham fazendo ótimas campanhas no torneio.
Mas o Brasil ainda segue na corrida pelo título em New South Wales.
Alejo Muniz passou em 2º na sua disputa e garantiu presença na 6ª fase.
Os próximos adversários do catarinense serão o americano Crosby Colapinto (irmão mais novo e menos badalado que Griffin), o francês Timothee Bisso e o 'local hero' Matt Banting. Bateria duríssima.
Rafael Teixeira ainda vai competir no round 5.
Com 16,00 pontos, o australiano Sheldon Simkus fez o maior somatório da sexta-feira.
As estrelas Adrian Buchan, Mitch Crews e Billy Stairmand também representaram bem a bandeira dos locais e passaram em primeiro.
Na chave feminina as surpresas são menos intensas.
Líder da temporada 2020, Brisa Hennessy está entre as 32 classificadas do round 4 do 'Sisstrevolution Central Coast Pro'.
Outras favoritas, a neozelandesa Paige Hareb e a francesa Pauline Ado também seguem na competição.
O QS 3 mil de Avoca Beach termina no domingo.
por @thiago_blum