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Manobras nas ondas do planeta

O efeito Medina

Depois da perna europeia, brasileiro está com uma mão e meia no bicampeonato mundial

Por Thiago Blum
Atualização:
 Foto: Estadão

Já virou quase uma tradição.

No segundo semestre, pouca gente pode com ele.

Ano após ano, Gabriel Medina acelera fundo nas etapas finais do calendário da WSL.

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E a história se repete, com uma diferença crucial.

Ao contrário de temporadas passadas, quando a reação veio tarde, em 2018 o camisa 10 já havia feito um primeiro semestre regular. E aí, com o pé embaixo a partir do Tahiti, o caminho para o título foi se abrindo quase que naturalmente.

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Como o adversário, Filipe Toledo surfou como se esperava nas duas etapas que Medina levantou o troféu. Foi competidor ao extremo, fez jus à camisa amarela de número 1 do mundo e conseguiu bons resultados em Teahuppo e na estreia da piscina no circuito.

Mas as melhores ondas escaparam na Europa.

E as eliminações precoces na França e Portugal podem ter adiado o sonho de Filipinho. Só uma questão de tempo... se ele não der o troco no Havaí, é bom que fique claro.

Mas aposto em Medina.

 Foto: Estadão

Ok... apostar agora, depois de 2 troféus e duas semifinais na sequência, parece mesmo uma opção mais do que óbvia.

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Não acredito no bicampeonato mundial apenas por causa da vantagem que ele vai levar para Pipeline na briga direta com Filipe e Julian Wilson.

E sim pela capacidade que ele tem de transformar momentos de estresse em foco absoluto, com pitadas de diversão, somadas a categoria e superioridade inigualáveis.

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