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Manobras nas ondas do planeta

O que o americano tem? E o que ele não tem!

Kolohe Andino lidera o mundial e ameaça mais um título para o Brasil

Por Thiago Blum
Atualização:
 

Os Estados Unidos estão em busca de um novo campeão.

E faz tempo!

No surfe, o Havaí é considerado "um país".

E se não colocarmos o 'ET' Kelly Slater na conversa, a turma do 'Tio Sam' não vê um caneco no fim da temporada há 29 anos, desde o tri de Tom Curren em 1990.

Ok, teve CJ Hobgood em 2001, mas esse ninguém conta de verdade, acredito que nem mesmo ele.

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Já que no ano do ataque terrorista que atingiram as Torres Gêmeas em NY, o circuito parou na metade.

CJ era "por acaso" o líder e herdou a honraria.

Pois é. São alguns poréns. Mas de fato, eles estão carentes.

Rob Machado, Brad Gerlach e Taylor Knox competiram na época de Kelly e viraram coadjuvantes de gala.

Mais tarde, Dane Reynolds seria o cara... mas desistiu das competições.

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Brett Simpson? Nat Young? Os irmãos Gudauskas?

Ninguém! Só Slater mesmo... e os havaianos.

Kolohe Andino começou a aparecer no circuito mundial em 2010, justamente na reta final dos 11 títulos de Kelly Slater.

E logo chamou minha atenção.

Afinal, havia me acostumado a ouvir o nome super-rimado de Dino Andino.

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Destaque nas competições americanas, o pai de Kolohe até chegou a disputar etapas da elite, mas com pouco sucesso.

O sobrenome voltou à cena... e com bem mais peso.

E agora, pela primeira vez (sem contar KS, lógico), os americanos voltam a liderar o ranking da WSL.

Mas será que Kolohe Andino é mesmo o dono do tão sonhado fim do tabu?

Ele vai aguentar a pressão de vestir a lycra amarela e carregá-la durante as etapas que restam na temporada?

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Aposto no NÃO... e explico.

Surfe ele tem, isso é fato.

Tem sido regular nas baterias e alcançado bons resultados seguidos, o que normalmente não acontece.

Mas falta VENCER um etapa.

Kolohe tem 5 finais no WCT, duas nesse ano... e 5 vices.

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NENHUM TÍTULO!!

Uma espécie de barreira, aquela falta de "pegada" que atrapalha qualquer competidor de alto rendimento.

Pesada numa corrida apertada e cheia de candidatos.

 

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Sem qualquer tipo de patriotismo, mas Kolohe só tira o troféu de 2019 das mãos de um dos brasileiros, se SUBIR NO LUGAR MAIS ALTO DO PÓDIO em pelo menos um dos 5 eventos que faltam no calendário.

Em ondas que com a ausência de John John Florence, quase sempre são dominadas por Gabriel Medina, Filipe Toledo ou Ítalo Ferreira.

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Nas bombas do Tahiti, onde Medina é o principal favorito, ele vai bem e chegou pelo menos nas quartas de final nos últimos 3 eventos.

Na piscina, onde Medina e Filipinho sobraram em 2018, ele ficou em 9º.

Na França, em Portugal e em Pipeline, Kolohe já fez semifinais.

 

Alguns desses resultados o levaram ao 4º lugar no final de 2016, sua melhor posição.

Ano passado terminou apenas com a 11ª posição.

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Andino sabe que precisa somar os 10 mil pontos de campeão pelo menos uma vez para manter o sonho de infância.

E de uma vez por todas assumir o cedro de "O AMERICANO DO CIRCUITO".

por @thiago_blum