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Manobras nas ondas do planeta

Para o Brasil, etapa de Pipeline vale título... e muito mais!

Enquanto Ítalo, Gabriel e Filipe lutam pelo caneco, turma do meio da classificação precisa de resultado para se manter na elite

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Por Thiago Blum
Atualização:

Ítalo Ferreira - foto: WSL  

Que começo!

Sol... alto astral na areia... ondulação perfeita... ondas do jeito que eu me acostumei a ver nas revistas das décadas de 80 e 90.

Show de surfe!

16 baterias abriram o 'Billabong Pipe Masters', 11ª e última para do calendário da WSL.

E no fim da terça-feira, definidos os confrontos dos 32 atletas que seguem no evento mais tradicional e desejado do planeta-surfe.

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Para o Brasil, saldo excelente.

Ítalo Ferreira, Gabriel Medina e Filipe Toledo - que disputam o título - mostraram concentração, categoria, raça e a superioridade que tem mostrado nos últimos eventos.

Gabriel Medina - foto: WSL  

Passaram direto para o round 3, sem sustos.

Medina - atual campeão e finalista da etapa havaiana em 3 ocasiões - foi o brasileiro com as duas maiores notas do primeiro dia: 8,80 e 8,80. Com 17,30, fez o maior somatório entre todos os competidores. Uma atuação, apesar de esperada, que encheu os olhos.

Além do trio de elite, mais 5 brazucas vararam direto para o round de 32.

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Jesse Mendes - foto: WSL  

Peterson Crisanto foi o primeiro na bateria que tinha Jordy Smith, sul-africano que pode atrapalhar a festa verde e amarela na ilha de Oahu.

Deivid Silva, Willian Cardoso, Jesse Mendes e Caio Ibelli passaram com a 2ª posição.

Garantidos no WCT 2020 através do ranking da divisão de acesso, Jadson André e Yago Dora venceram baterias na repescagem e evitaram a eliminação precoce.

Michael Rodrigues - foto: WSL  

A única baixa foi Michael Rodrigues, que se despediu da temporada e também da elite.

Em 24º no geral, ele precisava de resultado para se reclassificar para seu terceiro ano seguido entre os melhores do mundo.

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Competiu de capacete para proteger um machucado que ganhou nos corais durante os treinos.

Teve raça e se jogou, mas não conseguiu.

John John Florence - foto: WSL  

Retorno, show local e surpresa também fizeram parte da terça-feira em Pipeline.

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De olhos nos Jogos Olímpicos de Tóquio e de uma conquista inédita em casa, John John Florence está de volta.

Se não tivesse perdido 5 torneios por lesão, com certeza ele estaria na lista dos candidatos ao caneco, ou até já com o tricampeonato assegurado.

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Na frente de sua casa, ele vai disputar com o amigo, ídolo e admirador Kelly Slater, quem irá representar os Estados Unidos na olimpíada, ao lado de Kolohe Andino.

Kelly Slater - foto: WSL  

KS vazou direto para a fase 3.

Depois de uma interferência na estreia, JJF precisou passar pela repescagem.

Nada anormal para quem ainda não está com o joelho 100% e ficou tanto tempo sem competir.

O 'Pipe Masters' sempre foi um campeonato diferente.

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Principalmente porque ali, os locais crescem e aparecem além do habitual.

Ezekiel Lau - foto: WSL  

Não por acaso, as duas melhores notas foram de havaianos.

Billy Kemper - campeão das triagens na segunda-feira - fez um 9,40 e deixou o líder do ranking Ítalo Ferreira na segunda posição.

Só que Ezekiel Lau foi ainda melhor.

Tirou um 9,73... e muita gente achou que valia 10!!!

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Ah... tá faltando a zebra... afinal, ela sempre aparece.

Jeremy Flores - foto: WSL  

Desta vez, atende pelo nome de Jeremy Flores.

Isso mesmo, um dos principais tube-riders do tour, único europeu campeão em Pipeline, ou melhor, bicampeão em 2010 e 2017.

O craque francês não conseguiu ficar entre os 2 melhores nas duas baterias que disputou.

Disse 'au revoir' após surfar só 6 ondas e conseguir apenas uma nota 7,10.

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Pois é, Pipeline não perdoa... não admite erros, vacilos, ansiedade e desatenção.

foto: WSL  

E olha é foi só o começo.

Tem muito tubo para rolar para os dois lados da bancada.

Façam suas apostas.

E Go for It!!!

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por @thiago_blum