Austrália, Califórnia, Japão... e mais Austrália.
A epidemia do coronavírus aumenta.
Mas os craques do surfe segue atrás das melhores ondas e dos títulos.
E tem pra todos os gostos.
O WQS, que conta pontos para quem sonha com a elite mundial, segue em território australiano.
Com etapas em 'New South Wales', estado que tem conseguido realizar bolhas eficientes de combate ao coronavírus.
De terça a domingo, a parada do tour é em 'Avoca Beach', onde rola o 4º e último torneio da divisão de acesso previsto para a região, a mais valioso e importante deles.
Depois de 3 eventos com status 1000, o masculino 'Vissla Central Coast Pro' e o feminino 'Sisstrevolution Central Coast Pro', valem 3000 para os campeões.
Por isso, muitos dos melhores representantes locais estarão na competição.
Nomes?
Adrian Buchan, Owen Wright, Julian Wilson, Ryan Callinan e Sally Fitzgibbobns são alguns inscritos.
Todos já de olho na 2ª parte da longa perna australiana, essa para o circuito principal, o 'Championship Tour'.
Serão mais 4 eventos, começando em Newcastle, a partir de 1/4.
A WSL já divulgou as baterias do round 1.
- Kolohe Andino (EUA) x Peterson Crisanto x Alex Ribeiro
- Filipe Toledo x Adrian Buchan (AUS) x Connor O'Leary (AUS)
- john John Florence (HAW) x Conner Coffin (EUA) x Deivid Silva
- Jordy Smith (AFS) x Jadson André x Morgan Cibilic (AUS)
- Gabriel Medina x Yago Dora x Mikey Wright (AUS)
- Ítalo Ferreira x Frederico Morais (POR) x Jackson Baker (AUS)
- Kanoa Igarashi (JPN) x Wade Carmichael (AUS) x Ethan Ewing (AUS)
- Kelly Slater (EUA) x Griffin Colapinto (EUA) x Leonardo Fioravanti (ITA)
- Jeremy Flores (FRA) x Michel Bourez (TAH) x Miguel Pupo
- Owen Wright (AUS) x Seth Moniz (HAW) x Adriano de Souza
- Julian Wilson (AUS) x Jack Robinson (AUS) x Caio Ibelli
- Ryan Callinan (AUS) x Jack Freestone (AUS) x Matthew McGillivray
No feminino, Tatiana Weston-Webb vai estrear contra a havaiana Malia Manuel e a australiana Isabella Nichols.
O mundial começou no fim do ano passado, ficou parado e só vai voltar em abril.
Mas todo mundo já tá de olho neste "moço" aí, da foto acima.
A World Surf League e a Rip Curl anunciam a parceria de três anos do 'Rip Curl WSL Finals', a nova competição de um dia que decidirá os títulos masculino e feminino a partir de 2021.
A primeira edição vai acontecer em San Clemente, Califórnia, Estados Unidos, no melhor dia de ondas em 'Lower Trestles', dentro do período de 8 a 17 de setembro.
No final da temporada, os cinco homens e as cinco mulheres mais bem colocadas no ranking do irão para a Orange County disputar os canecos.
As ondas são consideradas como uma das melhores de alta-performance do mundo.
Direitas e esquerdas.
E para vencer lá, é necessária uma combinação de domínio técnico e inovação explosiva.
A janela de espera foi marcada numa época do ano de ondas sólidas na famosa praia com fundo de pedras.
A última vez que 'Lower Trestles' sediou um evento do 'WSL Championship Tour' foi em 2017.
E só deu Brasil no alto do pódio, com Filipe Toledo e Silvana Lima festejando vitórias na Califórnia.
Se tudo funcionar bem, a turma vai passar pela Austrália, Brasil, Tahiti, Europa, África do Sul... e terminar a viagem na Califórnia.
Com uma passada pra lá de especial na Ásia.
De 23/7 a 8/8, o mundo - tomara - vai se virar todo para o Japão.
E o surfe, enfim, poderá estrear como esporte olímpico.
A Associação Internacional de Surfe já tem um formato para a competição.
5 vagas no masculino e 7 no feminino ainda estão em aberto, mas já possível desenhar o chaveamento.
Os cabeças de chave serão definidos de acordo com o ranking da WSL de 2019. No masculino, Ítalo Ferreira é o número 1 e Gabriel Medina o número 2.
Ítalo deverá enfrentar o francês Michel Bourez em uma das baterias.
Medina poderá encarar o australiano Julian Wilson na estreia.
A 1ª fase, que não será eliminatória, terá baterias de 4 atletas.
Além deles, Jordy Smith (AFS), Kolohe Andino (EUA), Kanoa Igarashi (JPN), John John Florence (EUA), Owen Wright (AUS), Jeremy Flores (FRA), Lucca Mesinas (PER), Frederico Morais (POR), Ramzi Boukhiam (MAR), Shun Murakami (JPN) e Billy Stairmand (NZL) estão classificados.
No feminino, as americanas Carissa Moore e Caroline Marks são as cabeças de chave.
Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb vão representar o Brasil
As vagas que faltam serão preenchidas no Mundial da ISA, em El Salvador, entre maio e junho.
por @thiago_blum