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Manobras nas ondas do planeta

Uma corrida para duas conquistas

Final brasileira acirra briga por título mundial e por vagas na Olimpíada de Tóquio

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Por Thiago Blum
Atualização:

Gabriel Medina nos braços da galera em j-Bay - foto: WSL  

O show não podia ser mais completo.

A festa não tinha como ser maior.

A etapa da África do Sul é mais um marco da amplitude alcançada pelo surfe brasileiro.

Gabriel Medina venceu pela primeira vez no país e quebrou um tabu que já parecia eterno.

Há 35 anos, um goofy (atleta que surfa com o pé direito na frente) não levantava o caneco nas perfeitas direitas de J-Bay.

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Só Mark Occhilupo tinha alcançado o feito.

Gabriel Medina - foto: WSL  

Se não fosse Medina, Ítalo Ferreira teria derrubado a escrita.

O potiguar fez a 2ª final no ano e o troféu escapou por muito pouco.

Terceiro título seguido do Brasil no evento.

Filipe Toledo, que defendia o bicampeonato, só parou na semifinal.

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E olha que o camisa 77 chegou a tirar uma nota 9.

Filipe Toledo - foto: WSL  

Foi tudo perfeito.

Ops... não foi não.

Acreditem: o líder do ranking é um americano.

Kolohe Andino também chegou na semifinal e pulou para a ponta.

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Cá entre nós... na minha opinião (e venho dizendo isso desde a primeira etapa na Austrália), apesar da temporada regular ao extremo, ele não aguenta a pancada.

 

Então voltamos ao nosso time.

O resultado em Jeffreys Bay deixou a dupla corrida do ranking ainda mais apertada e emocionante.

Filipinho subiu para a vice-liderança.

Ítalo agora é o quarto colocado e Gabriel está em sétimo.

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Ítalo Ferreira - foto: WSL  

Os 10 melhores do ranking de 2019 garantem vaga para Tóquio-2020.

Mas... apenas 2 poderão representar o país.

Ou seja, um vai ter que assistir a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos pela TV.

Passamos da metade da temporada e a próximas paradas são Tahiti e a piscina de Lemoore, dois campeonatos vencidos por Medina em 2018.

Todas as apostas no camisa 10?

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Não! Pela raça e categoria que vimos na África do Sul, é impossível fazer prognósticos.

Carissa Moore - foto: WSL  

No feminino, a lycra amarela de líder muda a cada evento.

Carissa Moore venceu em J-Bay e assumiu a ponta, seguida pelas australianas Sally Fitzgibbons e Stephanie Gilmore.

Tatiana Weston-Webb caiu para o oitavo lugar e Silvana Lima está em 13º.

A próxima etapa será nas perfeitinhas ondas artificiais do rancho de Kelly Slater.

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Que ano, meus amigos!!!!

por @thiago_blum