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Manobras nas ondas do planeta

Vacilo crucial ou erro dos juízes?? (atualizado)

Medina comete interferência e perde bateria "ganha" em Portugal

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Por Thiago Blum
Atualização:

Gabriel Medina - foto: WSL  

O swell enfraqueceu e as ondas diminuíram.

Mesmo assim, a ação foi muito quente no domingo em Peniche.

8 baterias na água na praia de Supertubos definiram os classificados das quartas de final do 'MEO Rip Curl Pro'.

A grande notícia do dia foi a eliminação de Gabriel Medina.

Por causa de um erro nada comum para o campeão mundial.

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Com um 8,17 e um 6,17, o líder do ranking estava folgado na bateria contra Caio Ibelli, com a vitória "garantida".

Mas aí, veio o vacilo.

Numa direita nada promissora, os dois remaram juntos. Achando que tinha a prioridade, Medina cometeu interferência - penalidade concedida ao atleta que atrapalha e entra na onda que pertence ao adversário.

O camisa 10 chegou a reclamar da decisão.

Mas como mostra o vídeo acima, os juízes acertaram... pelo menos no momento exato das remadas.

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A punição é a perda da 2ª melhor nota do confronto. Gabriel ficou com apenas 8,17 e levou a virada.

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No final do dia, o camisa 10 se pronunciou nas redes sociais e publicou um vídeo sobre os segundos que antecederam a interferência.

- Gostaria de explicar o que aconteceu na minha bateria. Eu e Caio pegamos a mesma onda e cada um foi pra um lado. A minha onda foi mais curta e a dele foi mais longa. Tanto que enquanto eu voltava pro outside, ele ainda estava surfando a onda dele. Quando cheguei no fundo, tinha tanta certeza que a prioridade era minha que não olhei pra a placa de prioridade. Pra minha surpresa, quando veio a onda seguinte, acabei indo porque estava seguro que a prioridade era minha. Acabei levando a interferência.

E completou:

Quando saí da água fui falar com os juizes. Olhamos as imagens abertas, de nós dois voltando remando para o fundo, com um angulo da câmera aberto. Ficou bem claro que eu cheguei bem antes. E mesmo que eu tivesse chegado junto com ele e tivesse um empate, a prioridade seria minha pela regra. Porque na onda que surfamos juntos antes, o Caio tinha a prioridade 1. Tenho a esperança que a minha bateria seja reavaliada pois ocorreu um erro.

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Derrota crucial. Que pode valer a inesperada perda da liderança.

E até que sabe, o tricampeonato.

Filipe Toledo - foto: WSL  

Excelente resultado para Caio, que precisa ir bem na etapa portuguesa para buscar a reclassificação para a elite no ano que vem.

A eliminação do dono da lycra amarela também foi bom para os outros candidatos ao título da temporada.

Todos seguiram para as quartas de final.

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Filipe Toledo - 2º na classificação geral - eliminou o australiano Wade Carmichael.

Em 3º, Jordy Smith passou por Griffin Colapinto.

Ítalo Ferreira não deu chances para o americano Conner Coffin.

E Kolohe Andino despachou o brasileiro Michael Rodrigues.

Com os resultados, a definição do campeão mundial ficou mesmo para o Pipeline Masters, no Havaí.

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Kolohe Andino - foto: WSL  

O outro confronto 100% verde e amarelo do dia valia briga direta na corrida pela permanência no WCT em 2020.

Peterson Crisanto apostou nos aéreos, foi mais agressivo e deixou Jesse Mendes na 9ª colocação.

Como disse no começo da matéria, o swell foi embora.

E um novo só deve rolar no fim da semana.

4 brasileiros seguem com chances de levantar o troféu.

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Confira os confrontos das quartas de final:

  1. Jordy Smith (AFS) x Kolohe Andino (EUA)
  2. Filipe Toledo x Kanoa Igarashi (JPN)
  3. Caio Ibelli Peterson Crisanto
  4. Ítalo Ferreira x Jack Freestone (AUS)

por @thiago_blum