Foto do(a) blog

Conversa de pista

Opinião|Novo F2 aparece em Monza

Novo Dallara F2/18 segue estilo dos F1 atuais. Modelo será revelado no GP da Itália. Motor V6 3.4 substitui V8 4.0.

PUBLICIDADE

Atualização:

Quem estiver pensando em lançar um novo campeonato nacional com carros de fórmula de alta desempenho vai se interessar pela notícia: Bruno Michel, o responsável pelo programa F2 da FIA, anunciou para os próximos dias os testes iniciais do carro que a categoria vai adotar na temporada de 2018. O equipamento continuará sendo fabricado pela Dallara, que desde 2011 é responsável pela fabricação e desenvolvimento dos chassis da categoria vestibular para a F1. O novo chassi deverá ser apresentado oficialmente em Monza (Itália), no início de setembro; assim, após a corrida final desta temporada, dia 26 de novembro, em Abu Dhabi, um número razoável de monopostos deverá inundar o mercado de carros de competição usados.

PUBLICIDADE

A grande novidade do novo F2 é a substituição do atual motor V8 4.0 por um mais compacto, de 3,6 litros de bloco V-6. Por questões econômicas foi vetada a aplicação de um motor híbrido, hipótese que deverá marcar igualmente a nova geração de motores de F1, prevista para ser adotada em 2021. A francesa Mecachrome continuará responsável pela fabricação desse equipamento. Com exceção de algumas especificações da caixa de câmbio, a proposta é manter o máximo de componentes mecânicos inalterados, como por exemplo, freios, braços da suspensão.

Visualmente o carro seguirá o estilo dos atuais F-1, com asas dianteira e traseira mais baixas e o comprimento total de 5100 mm, cerca de 35 mm mais longo que o modelo atual. Segundo Bruno Michel, os primeiros testes deverão acontecer nas próximas semanas e nenhum dos dois pilotos escalados fazem parte do grid atual ou que possam disputar a categoria no ao que vem.

"Com isso queremos evitar o favorecimento de algum concorrente ou equipe", declarou Michel, Ele também adiantou que "a proposta básica do novo carro é manter custos acessíveis." Tal como nos modelos atuais, os pneus da categoria deverão seguir com especificação de alta degradação - fala-se em diferença de 3 segundos entre as voltas iniciais e o final da vida útil desse equipamento -, para garantir boas disputas. O francês adiantou também que além das 10 equipes existentes houve manifestação de interesse de novos times "é possível que tenhamos mais de 20 caros no ano que vem, mas não creio que chegaremos ao limite de 26 vagas".

Opinião por Wagner Gonzalez
Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.