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Brasil Open foi bem legal. E pode melhorar muito

Por wagnervilaron
Atualização:

Gosto de tênis tanto quanto curto futebol.

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Mais do que falar sobre esta modalidade, tento praticá-la desde os 10 anos.

Portanto, não curto apenas acompanhar as transmissões, gosto do ambiente.

Por isso estive no ginásio do Ibirapuera durante a semana para assistir a alguns jogos do Brasil Open e, claro desfrutar da agradabilíssima companhia dos competentíssimos amigos Eusébio Resende e Dácio Campos, que transmitiram o evento pelo Sportv.

Deixo aqui algumas impressões:

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- A Costa do Sauipe é encantadora, mas a organização acertou em cheio ao trazer a competição para São Paulo. Existe uma demanda reprimida enorme por espetáculos como este e isto ficou provado na frequência de público. Invariavelmente o Ibirapuera esteve cheio e, na final, em pleno domingo de carnaval e sem a presença de brasileiros, estava lotado. Em uma cidade com 15 milhões de habitantes, sempre haverá público gigantesco para eventos de qualidade.

- Qualidade esta que ficou comprovada pelo nível dos participantes e dos jogos. Oxalá tenhamos cada vez mais grandes nomes desfilando sua arte por aqui. O público de tênis no Brasil é carente e merece ser incluído na rota e na agenda das grandes estrelas.

- Mas nem tudo são flores. A exemplo do que acontece com os estádios de futebol, nossas estruturas não são capazes de receber o público com conforto e, em muitos casos, respeito. O Ibirapuera é charmoso, tem história rica, mas é inadmissível nos dias de hoje uma arena que não ofereça opções decentes de estacionamento e alimentação. Se nossos estádios começaram a melhorar por causa da Copa do Mundo, é hora de os ginásios passarem pelo mesmo processo.

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