A sensação que tenho ao assistir à seleção brasileira é a de que o técnico Mano Menezes monta o time pensando jogo a jogo. Ou seja, o trabalho acaba assim que o árbitro apita o encerramento.
Não há sinais de um trabalho de médio e longo prazos, como prega o discurso de 10 entre 10 treinadores que por lá passaram.
E não se trata apenas da falta de tempo para treinar, problema real, mas que assola todas as seleções.
Depois de um ano e meio de trabalho e a quatro meses dos Jogos Olímpicos, não se vê a estrutura de um time.
Prova disso é que, a cada partida, não se debate o time, mas sim desempenhos individuais.
Quando assumiu a seleção, Mano destacou em seu discurso que tinha dois objetivos principais:
1 - Recuperar o orgulho e o comprometimento do jogador brasileiro com a seleção
2 - Resgatar o autêntico futebol brasileiro, vistoso, com toque de bola e ,claro, gols.
E a cada jogo da seleção Mano fica mais distante de suas nobres metas.
Ou ele as esqueceu ou fracassou.