Para entrar no salão, que possui alarme contra fogo e até bombas, é preciso de uma senha eletrônica, que apenas meia dúzia de funcionários da empresa possuem. Jason Tang é o responsável por cuidar de todo o arquivo e passa mais doze horas por dia cuidando da qualidade das imagens.
"Estamos em negociação para podermos pagar os direitos de imagem dos lutadores, assim como fizemos com o contrato da Sony para entrarmos no Playstation 4", disse o empresário Bob Arum. "Vamos levar o melhor da história do boxe para todo o mundo, inclusive para o Brasil." A Top Rank tem contratos com a TV Globo.
Arum disse, à revista Sports Illustrated, que seu rival Don King, outro que possui vasto arquivo, teria oferecido US$ 500 milhões por seu acervo. "Quando sentamos para comversar, King baixou a proposta pela metade", disse Arum.
No fim dos anos 90, a ESPN americana pagou US$ 100 milhões ao empresário Bill Cayton por todas as imagens em preto e branco, do início do século 20 até o fim dos anos 60, que existem do boxe e das quais ele tinha os direitos. Cayton foi o empresário de Mika Tyson no início da carreira.
A Top rank fatura um bom dinheiro na venda de imagens para comerciais e filmes para mais de 100 países.