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Basquete: brasileiros vão para Itália

O lateral Guilherme Giovannoni, de 22 anos e 2,01m, e o armador Marcelinho, de 27 anos e 2 metros, vão jogar na Itália após o Mundial.

Por Agencia Estado
Atualização:

Mais dois jogadores do basquete brasileiro vão atuar no exterior após o 14º Campeonato Mundial de Indianápolis, nos Estados Unidos. O lateral Guilherme Giovannoni, de 22 anos e 2,01m, e o armador Marcelinho, de 27 anos e 2 metros, vão para a Itália. Guilherme assinou contrato, por três anos, com o Benetton Treviso, time da primeira divisão que, inclusive, foi ao Final Four do Campeonato Italiano. Mas o lateral, que é comunitário (tem dupla cidadania e não ocupa o lugar de um estrangeiro), poderá ser emprestado para um outro clube durante a temporada. Marcelinho, ao contrário, será a estrela principal do Rimini, equipe do norte da Itália, mas da série A2. A equipe, segundo o empresário Luiz Martin, da Martin&Maffia, está se reforçando para subir de divisão. Marcelinho, que disputou o Summer Camp da NBA pelo Portland Trail Blazers, antes de se apresentar à seleção brasileira, poderá desligar-se da equipe italiana caso receba algum convite para jogar na liga norte-americana. Sem clubes suficientes no Brasil e com oferta de salários em dólar as meninas do basquete já vem descobrindo o caminho da Europa e dos Estados Unidos nos últimos anos. Agora parece ser a vez dos jogadores. Depois de Oscar Schmidt, que jogou 13 anos na Europa, na Itália e Espanha, a nova geração reencontrou o caminho do exterior. O pivô Anderson Varejão foi jogar no espanhol Barcelona na temporada passada. Este ano, o outro pivô da seleção brasileira, Maybyner Nenê Hilário, fechou contrato com o Denver Nuggets. Guilherme, que estava jogando no COC/Ribeirão Preto, atual campeão brasileiro, ainda não sabe se ficará em Treviso. Mas chamou a atenção dos clubes na Europa. "Após os torneios da Turquia e Argentina (que Guilherme disputou pela seleção brasileira) tivemos a certeza de contratar um dos melhores jovem jogador brasileiro. Ele terá uma longa estrada pela frente. É só uma questão de adaptação ao basquete italiano", afirmou Maurizio Gherardini, gerente-geral da Benetton Treviso. Amistoso - Por enquanto, Guilherme está concentrado em ajudar a seleção brasileira no Mundial. O Brasil, que está no Grupo B, estréia quinta-feita no Mundial, contra o Líbano. Depois enfrenta a Turquia, na sexta-feira, e Porto Rico, no sábado. Nesta terça, a equipe de Hélio Rubens faz amistoso contra a Nova Zelândia, às 22 horas de Brasília, no Complexo RCA Dome.

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