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Basquete: Fortaleza também quer vaga

Por Agencia Estado
Atualização:

Mais um time no Campeonato Nacional de 2002? Além do Gama, de Brasília, e do Minas Tênis Clube, que, para entrarem na competição, vão arcar com as despesas de passagens, alimentação, hospedagem e taxas de arbitragem - inclusive dos rivais, quando tiverem o mando de jogo -, o Fortaleza quer pagar para jogar o Nacional, o que elevaria para 19 o número de participantes. A CBB já enviou uma planilha de custos ao time do Nordeste, com a observação de que a equipe só jogará se tiver dinheiro. O prazo para o depósito na conta da entidade e, portanto, para a confirmação dos times no Nacional, é segunda-feira. Flávio Raupp, diretor de Esportes Olímpicos do Gama, diz que o clube tem recursos para cumprir o que combinou com a CBB - gastará cerca de R$ 300 mil só com as despesas da competição. Ele observou ainda que o Gama - "que se orgulha de pagar salários regularmente, todo o dia 5" - negocia com um patrocinador. Se tudo der certo, contratará uns "seis ou sete reforços". Onde? "Tirando de outros clubes." Se não tiver o patrocínio, o time será "médio, um investimento pé no chão, mas com salários em dia". O técnico Hélio Rubens Garcia, que dirige o Vasco no Nacional, ainda não sabe qual será a força do seu time. Espera ter a mesma equipe do Estadual, mas se os salários, ainda atrasados, não forem regularizados acha "que cada jogador terá o direito de tomar seu rumo". Gama e Minas podem ser uma saída para os vascaínos. O técnico do COC/Ribeirão Preto, Aloísio Ferreira, o Lula, entende que abrir o mercado para novas praças, como Brasília e Minas, é positivo, desde que "a qualidade técnica da competição não caia". Em 2000, com 14 times, o equilíbrio foi grande e o Nacional atraente. Este ano, o torneio, que teria 16 times - São Caetano e Universo/Ajax (GO) conquistaram a vaga na Super Copa Brasil - pode ficar com 19 equipes. Seleção - O maior número de times fará com que o Nacional, que começa no dia 27 de janeiro, termine por volta de 16 de junho. A seleção brasileira, que passa por um processo de renovação e precisa de intercâmbio para dar experiência aos jovens jogadores, terá 2 meses e 10 dias para fazer sua preparação para o Mundial de Indianápolis, de 29 de agosto a 8 de setembro. O técnico Hélio Rubens acha que o tempo de treino é suficiente se houver amistosos internacionais para a equipe, formada por jovens como os pivôs Nenê e Anderson, de 19 anos. A CBB ainda não tem patrocínio para as seleções e, agora, após a dissolução da Pelé Sports & Marketing, envolvida em escândalos, ficou também sem agência. A entidade poderá, inclusive, aceitar patrocinadores distintos para as seleções masculina e feminina, que disputa o seu Mundial na China, entre 14 e 15 de setembro.

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