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Basquete inicia política de renovação

Para evitar surpresas de última hora, a comissão técnica da seleção trabalha paralelamente com jogadores de reposição.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O basquete de um país de 160 milhões de habitantes não pode depender apenas de 12 jogadores na seleção, observa o técnico e ex-armador Nilo Guimarães, que viu sua geração deixar as quadras sem ser substituída. Nilo observa que foram praticamente três ciclos olímpicos sem renovação. "Temos de dar motivação e condições para que os jovens cheguem à seleção, para que os que mostrem talento no Nacional tenham, ao menos, esperança de ir para a seleção", diz Nilo, que, desde esta quarta-feira, ao lado do técnico Ênio Vecchi, trabalha em Ribeirão Preto com 12 atletas que não foram ao México para amistosos. Nilo afirma que sua geração entrava em pânico quando ocorria um problema com algum atleta. "O que vamos fazer? O Marquinhos não pode viajar, o Oscar não pode vir para a seleção..." O ala Márcio, que assinou com a Unit/Uberlândia (deixou Franca, que está sem patrocínio), recordou que, em 1999, quando Rogério e ele sofreram contusão quase ao mesmo tempo, havia grande preocupação em relação aos substitutos. "Com a convocação de 27 atletas, isso deixa de ocorrer." Nilo confirma que a idéia é exatamente essa. Independentemente dos 12 jogadores que Hélio Rubens escolherá para o Sul-Americano, no Chile, entre os dias 14 e 22, e a Copa América, na Argentina, em agosto, o importante é ter sempre atletas preparados para uma convocação. O ala Marcelinho, que ainda não renovou com o Botafogo, trocou a chance de fazer testes no Portland e no Vancouver, da NBA, pela seleção. Não se arrepende. "Esse tipo de competição interna que se criou é muito importante. Todos sabem que terão de evoluir sempre para chegar à seleção ou ficar nela." Treinam em Ribeirão os armadores Arnaldinho, Leandrinho e Manteiguinha, os alas Diego, Marcelinho, Márcio e Wanderson, os pivôs Alírio, Luís Fernando, Michel, Paulão e Tiago.

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