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Basquete tem seleção heterogênea

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Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Antônio Carlos Barbosa tem hoje a seleção brasileira adulta mais heterogênea dos últimos tempos. Érika e Iziane, ambas com 19 anos e remanescentes da seleção juvenil, sétima colocada no Mundial da República Checa, em junho, são as atletas mais novas e dividem a quadra com outras três gerações que despontaram em mundiais juvenis, desde 1989, com exceção da ala-armadora Vivian, que não atuou na seleção juvenil. Foi convocada esse ano por causa do bom desempenho no Nacional pelo Santo André. Durante muito tempo, a seleção brasileira contou com a mesma base, liderada por Paula, Hortência e Marta, atletas levadas ao grupo por Barbosa, em 1977. "Não acho ideal trabalhar com doze atletas experientes. Prefiro grupos heterogêneos porque as atletas não se acomodam", observa Barbosa, que assim terá boa base para a disputa do Mundial de 2006 (o Brasil está pleiteando para ser sede) e as olimpíadas de 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim). "É preciso rejuvenescer sempre. Gosto de renovar as idéias e os ideais." Da equipe que disputa a 4.ª Copa América - Pré Mundial, Adriana e Helen foram as primeiras a subirem da categoria juvenil para a adulta, graças ao oitavo lugar no Mundial Juvenil, disputado em Bilbao (Espanha), em 1989. Neste ano, na primeira edição da Copa América, disputada em São Paulo, o título foi conquistado por Cuba (o Brasil foi vice-campeão). Quatro anos depois, o Brasil voltou ao pódio da Copa América, em São Paulo, para receber a medalha de prata - foi derrotado pelos Estados Unidos na final - com Cíntia Tuiú, Silvinha e Claudinha. As três jogadoras atuaram também no Mundial Juvenil do mesmo ano, em Seul (Coréia), ficando em quinto lugar. Kelly esteve no elenco que conquistou o primeiro título da Copa América, em 1997, também em São Paulo. Chegou na seleção adulta após o quarto lugar no Mundial Juvenil, em Natal. Além de Kelly, desta geração, continuaram trabalhando com a seleção adulta, Micaela e Geisa. Ambas treinaram com o grupo para o Mundial Adulto, de 1998, na Alemanha, em que o Brasil foi quarto colocado. Mamá, também desta geração, está no primeiro ano de seleção. Em junho, foi ao Sul-Americano e sagrou-se campeã. Na Copa América deste ano, foi considerada a substituída direta da pivô Cíntia Tuiú, que contundida deixou o grupo após a primeira partida. Argentina - Hoje, a seleção da Argentina conquistou a terceira e última vaga das Américas para o Mundial Adulto, de 2002, na China. As argentinas venceram as canadenses por apenas um ponto, 51 a 50 (22 a 27, no primeiro tempo) e eliminaram as adversárias da disputa do Mundial, assim como em 1997.

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