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Brasil terá mais um na NBA

Por Agencia Estado
Atualização:

O pivô Lucas Tischer, 22 anos, 2,06 m e 119 kg, jogou a última temporada do basquete no Keltek/São José dos Pinhais e agora será o quinto brasileiro na NBA: acaba de assinar por dois anos com o Phoenix Suns, que também conta com Leandrinho. A liga dos Estados Unidos ainda tem Nenê (Denver Nuggets), Baby (Toronto Raptors) e Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers). O armador Nezinho tentou vaga no San Antonio Spurs (voltou e treina com a Seleção para a Copa América). Lucas chega neste sábado em São Paulo e segue para duas semanas em Franca. Estava em Las Vegas. Agência Estado - A contratação foi uma surpresa? Lucas Tischer - Não. Treinei aqui dois meses e meio, estava em contato com o Phoenix e esperava poder ser contratado. AE - E as expectativas para a temporada? Tischer - Continuar trabalhando muito para ficar no time e ser um grande jogador na NBA, o sonho de todo mundo. As prioridades são NBA e a Seleção Brasileira. AE - O que acha de estar na NBA e não ser chamado para a Seleção? Tischer - Não acho nada. É uma escolha do técnico. Tem o direito de não me chamar e tenho o direito de querer ir. O Lula Ferreira (técnico do Brasil) sabe o que está fazendo. Vou continuar treinando para isso. AE - E sobre o contrato? Tischer - Não sei direito sobre isso ainda. Sei que o time tem até uma determinada data (15 de dezembro) para decidir se fico para o segundo ano e até esse prazo recebo metade. Acho que não gastariam metade desse valor só para eu vir passear. AE - E como está a rotina? Tischer - Estava em um camp (treino especializado) só para jogadores da NBA. É impressionante como a intensidade dos treinos é diferente do Brasil. Treinamos duas horas duas vezes por dia e aqui a cobrança entre os jogadores é maior até que a dos técnicos. Quem mais me ajudou foi o Jermaine O?Neal (do Indiana Pacers), um dos melhores pivôs do mundo. É uma estrela da NBA que fez questão de me ajudar. AE - E para se virar com o inglês? Tischer - Eu não falo, mas consigo entender. Aliás, o mais difícil para mim vai ser aprender o inglês. A única imposição do Phoenix foi que estude inglês quatro horas por dia enquanto estiver no Brasil. Como jogar é prazer, acho que o mais complicado no processo será estudar. AE - E o que vai fazer nesta folga? Tischer - Fico um mês no Brasil. Quero passar duas semanas em Franca com a minha família e meu filho, estudando inglês e descansando. Nas outras duas vou dar uma puxada nos treinos.

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