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Brittney Griner, estrela da WNBA, tem punição estendida por porte de drogas na Rússia

Bicampeã olímpica foi detida no país de Putin em fevereiro, pouco após o início do conflito com a Ucrânia, por portar cartuchos de vape contendo um derivado de maconha

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Por Redação
Atualização:

A detenção na Rússia de Brittney Griner, estrela da WNBA e bicampeã olímpica, foi estendida até o dia 19 de maio. No fim de fevereiro, poucos dias após o início do confronto com a Ucrânia, a atleta foi flagrada no aeroporto tentando entrar no país portando cartuchos de vape que continham óleo de haxixe, um derivado da maconha e que é proibido no país.

Em meio às tensões políticas e militares enolvendo a Rússia nos últimos tempos, é incertoa data exata de fevereiro a atleta foi detida, visto que foi declarado apenas que "uma atleta foi presa ao chegar na Rússia em um voo vindo de Nova Iorque". 

Estrela da WNBA e bicampeã olímpica foi detida em fevereiro na Rússia. Foto: Brian Snyder/REUTERS

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Segundo a agência de notícias russa TASS, que também foi quem identificou a identidade da jogadora, a corte judicial de Moscou decidiu estender a punição de Griner por, pelo menos, mais dois meses. 

Um membro da Comissão de Monitoramento Público, órgão semi-oficial com acesso às prisões russas, afirmou que Griner estava compartilhando uma cela com outras duas mulheres sem antecedentes criminais. Também acrescentou que o único problema para a atleta são os tamanhos das camas, que não comportam sua estatura de 2,03m.

Na ocasião em que a atleta foi detida, o Phoenix Mercury, franquia pela qual a jogadora atua, afirmou que "estão cientes e monitorando de perto a situação envolvendo a jogadora na Rússia", sem dar mais detalhes. Até agora, nenhuma declaração foi dada pela franquia do Arizona.

Por conta da prisão, um processo de transporte e tráfico internacional de drogas foi aberto contra a jogadora americana. Caso condenada de acordo com as leis russas, Griner pode pegar de cinco a 10 anos de prisão. A Secretaria de Estado dos EUA também afirmou que o presidente Joe Biden atribuiu uma equipe especial para analisar e resolver a situação da atleta.

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