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CBB adota tática do 'banho-maria' para superar impasse

Presidente da entidade usa o mesmo plano de 2006 com times paulistas que ameaçam não jogar o Nacional

Por Valeria Zukeran
Atualização:

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime 'Grego' Bozikis, adotou a velha tática do banho-maria para tentar contornar o impasse criado pelas equipes de São Paulo, que ameaçam não participar do Campeonato Nacional se não houver mudanças nas condições da competição. Assim como fez na crise do ano passado, Grego marcou uma reunião para tentar contornar a situação. Na pauta do encontro, segunda e terça-feira, em São Paulo, a discussão do Nacional do ano que vem com federações, clubes e comissões executivas.   Segundo a CBB, a entidade ainda não recebeu a carta encaminhada por Pinheiros, Paulistano, Limeira, Assis, São José dos Campos, Franca, Araraquara e São João da Boa Vista, que colocam como condição para a participação no Nacional a criação de uma associação de clubes para gerir a competição e o repasse integral das cotas de TV. Para o Campeonato Nacional de 2008, a CBB estabeleceu uma taxa de inscrição de R$ 20 mil, que os clubes se recusam terminantemente a pagar.   No ano passado, vários clubes se reuniram, sem a presença do dirigente, para tentar encontrar solução para brigas entre os próprios clubes, além de problemas financeiros e políticos do esporte. Ao saber do fato, o presidente da CBB marcou uma reunião para discutir o Brasileiro. Com isso, conseguiu realizar o campeonato, mesmo sem a participação de clubes tradicionais. No ano passado, apenas três clubes paulistas disputaram o Nacional: Paulistano e Franca, hoje entre os "rebelados", e Rio Claro, que acabou com o time adulto.

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