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Clubes fazem previsões modestas para liga de basquete

Por AE
Atualização:

Apresentado como evento global, com direito a apresentação de Pedro Bial, o Novo Basquete Brasil (NBB) foi lançado oficialmente, nesta segunda-feira, no clube Pinheiros sem previsão de lucros. A competição começa em 23 de janeiro com a presença de 15 equipes, sendo cinco paulistas. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) abriu mão da organização do campeonato para que os clubes pudessem negociar cotas de publicidade e direitos de transmissão pela tevê. Mas, nesta segunda, o presidente da nova entidade, Kouros Monadjemi, fez uma previsão modesta para a primeira temporada."A expectativa é de que os gastos dos clubes possam ser cobertos com os ganhos de publicidade e exposição na mídia", previu Monadjemi, que também é presidente do Minas Tênis Clube. "Um clube médio do basquete brasileiro gasta R$ 1 milhão por campeonato, somando salários, viagens, alimentação, hospedagens. Em um time de ponta, esse valor sobe para R$ 2,5 milhões", calculou. Esta é a terceira vez que o basquete nacional apresenta uma liga nacional como salvação. Após dissidência com a CBB, Oscar Schmidt criou a Nossa Liga de Basquete (NLB), que foi um fiasco. No ano passado, os clubes paulistas se recusaram a participar do Brasileiro da CBB e disputaram um torneio "nacional" só com times do estado. "Foi preciso que todos os clubes entendessem que só pode existir um Nacional e ele tem que ter a chancela da CBB", explicou Gerasime Bozikis, o grego, presidente da Confederação.

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