COC e Uniara farão final inédita

A final do paulista de basquete, no domingo, terá duas equipes que nunca conquistaram um título expressivo; time de Ribeirão tem melhor retrospectiva.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O COC/Ribeirão venceu o quinto jogo contra o Tilibra/Copimax/Bauru, por 77 a 69 (36 a 39), no Ginásio da Unicoc, em Ribeirão Preto, na noite de ontem, e garantiu a segunda vaga na decisão do Campeonato Paulista Masculino de Basquete. A decisão começa no domingo, às 18 horas, no Ginásio Gigantão, em Araraquara, contra a Uniara/Fundesport. É uma final inédita, pois nenhum deles conquistou um título expressivo até agora. O COC terá vantagem e, nos últimos quatro meses, venceu duas decisões contra a Uniara: o Torneio de Preparação do Campeonato Paulista e os Jogos Regionais de São José do Rio Preto. "A tendência é termos cinco jogos na decisão, pois será difícil um dos times fazer 3 a 0 no play-off", diz o técnico do COC, Aluísio Ferreira, o Lula. Ele disse que, para vencer Bauru, seu time "deu um golpe na hora certa", ao fazer marcação sob pressão e reverter o placar e abrir boa vantagem no terceiro quarto da partida. "Vencemos esse período por 28 a 13", lembra ele. Assim, sua equipe fechou a série em 3 a 2 e, como foi melhor na fase de classificação, terá a vantagem de jogar três possíveis partidas em casa. Se a Uniara, dirigida por Antonio José Paterniani, o Tom Zé, é estreante em final, o COC fará sua quarta tentativa: já foi uma vez vice campeão estadual e duas vice brasileiro. Lula levou o time à final do último brasileiro, contra o Vasco (perdeu por 3 a 0). "Temos a vantagem, mas o favoritismo, não", discursa Lula, que comanda um time jovem, determinado e homogêneo. Lula perdeu Júnior, Fabião e Juliano após o brasileiro, mas ganhou cinco reforços importantes: Rodrigo Bahia (Franca), Michel (Bauru), Jéferson (Vasco), Fred (Botafogo-RJ) e Saviani (Londrina). "Geralmente eu uso nove jogadores", diz Lula. Os titulares são Nézinho, Alex, Renato, Tiagão e Michel. Em Araraquara, cujo time eliminou Franca por 3 a 1 - venceu o quarto jogo, na quarta-feira por 69 a 67, com uma cesta nos últimos sete segundos -, a euforia é grande. Tom Zé quer que seus jogadores esqueçam a festa e encarem o COC com seriedade. Ele conhece bem o rival, onde atuou como treinador e auxiliar, inclusive de Lula. "Nos conhecemos bem e isso engrandece o espetáculo, mas não dará para tirar muito proveito, não", diz Lula.

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