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'Curry pode tomar decisões melhores', diz técnico dos Warriors

Produção ofensiva do armador na derrota para os Cavaliers gera incômodo em Steve Kerr

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Por Redação
Atualização:

A vitória do Cleveland Cavaliers sobre o Golden State Warriors no dia de Natal incomodou o sempre bem humorado técnico Steve Kerr. O resultado de 109 a 108 desfavorável foi, para ele, em parte produzido pelos erros ofensivos do seu principal armador, Stephen Curry, que não teve uma boa atuação apesar dos 15 pontos anotados em 37 minutos dentro de quadra.

A partida, que teve ares de final de campeonato por conta da rivalidade cada vez mais crescente entre os dois times, foi decidida no último quarto, quando o Cavs, que atuava em casa, conseguiu tirar uma desvantagem de 14 pontos para virar o placar com as boas atuações de LeBron James e principalmente Kyrie Irving, que fez a cesta que virou o placar e deu números finais ao confronto.

Steve Kerr não gostou do desempenho ofensivo de Stephen Curry Foto: Gregory Shamus/AFP

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Para o técnico dos Warriors, os 15 pontos de Curry não chegam a ser um problema. O que o incomodou foram as escolhas ofensivas dele, "despreocupadas demais".

"Acho que ele pode ser um pouco mais inteligente. Acho que ele pode tomar melhores decisões, e isso pode ajudar a todos", avaliou o treinador. "Mas não estou preocupado com ele errar arremessos. Estou mais preocupado com as decisões tomadas e em ter certeza que estamos no ponto que precisamos como um grupo", explicou.

Curry teve um desempenho de 4 arremessos acertados de 11 tentados, número considerado baixo tanto de tentativas como de acertos para os padrões do camisa 30 de Golden State. Famoso pelos chutes de três pontos, ele acertou apenas dois de sete tentados. O desempenho modesto do armador foi similar ao de parte da equipe, na opinião do treinador.

"Muitas das perdas de bola não foram culpa da marcação pressão (do adversário). Foram mais tomadas erradas de decisão. Coisas como passes pelas costas no garrafão, coisas bestas. Precisamos fazer jogadas mais simples. E falamos isso o tempo todo, mas precisamos tornar isso um hábito", salientou.

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