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Depoimento de policial ajuda Kobe Bryant

Por Agencia Estado
Atualização:

Melhorou um pouco a situação de Kobe Bryant após a segunda parte da audiência preliminar, no Condado de Eagle, no Colorado (EUA), sobre o suposto caso de estupro de uma jovem de 19 anos. A defesa do jogador dos Los Angeles Lakers denunciou que o policial que começou a investigar o caso passou por cima de algumas provas que inocentariam seu cliente. A decisão se o caso vai ou não a julgamento ficou para segunda-feira. A advogada Pamela Mackey perguntou ao policial Doug Winters se a garota havia chegado ao hospital com uma roupa que tinha marcas de sangue e sêmen que não eram de Kobe Bryant. Winters respondeu que era verdade. E ajudou a reforçar a tese da defesa de que a garota poderia ter mantido relações sexuais com outros homens além do astro do Lakers. Na roupa, foram encontrados pelos pubianos de um homem branco. O caso aconteceu em 30 de junho, em um resort. O jogador já assumiu que teve a relação com a garota, mas diz que foi consentida. A estratégia da defesa desmonta a principal peça acusatória da Promotoria: fotografias que mostram lesões vaginais na garota, o que comprovaria estupro. Kobe não falou com a imprensa após a audiência. Sua única reação foi mostrar certa revolta, balançando a cabeça quando o promotor Mark Hulbert descreveu de forma apaixonada a "maneira brutal" como o jogador teria atacado a vítima para estuprá-la. Hulbert disse após a audiência que as evidências contra Kobe Bryant são suficientes para que o caso seja levado a julgamento e que prentende ir até o fim para que o jogador seja punido. Se o juiz Frederick Garnett resolver que o caso deve ir a julgamento, este deveria ser agendado no primeiro semestre de 2004. A NBA informou que Kobe poderia continuar jogando nesse período.

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