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Destaque em vitória, Patty celebra atuação e vaga no basquete

Estreante no Mundial, ala de 24 anos anotou 24 pontos no triunfo sobre o Japão e conduziu Brasil à vitória e à classificação

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Por Redação
Atualização:

Nem Érika, nem Adrianinha, tampouco Damiris. A grande heroína da classificação brasileira para a próxima fase do Mundial de Basquete da Turquia foi a ala Patty. Aos 24 anos, a jogadora, que disputa o torneio pela primeira vez na carreira, não se intimidou com a importância da partida desta terça-feira, marcou 27 pontos e foi a principal responsável pela vitória por 79 a 56 sobre o Japão, em Ancara. "A vitória foi construída com nosso jogo coletivo e todas as jogadoras se ajudaram do início ao fim. Cada detalhe foi importante para conseguirmos esse resultado positivo. Entrei para ajudar o grupo, a defesa encaixou bem e com isso o ataque fluiu normalmente. Fico feliz por ter contribuído com 27 pontos, mas divido esse momento com toda a equipe", declarou. Patty cresceu de produção no segundo tempo desta terça, quando as japonesas cortaram a ampla vantagem brasileira para quatro pontos e ameaçaram a vitória. Mas no início, a seleção contou com seu forte jogo no garrafão para abrir distância de 11 pontos, e aí Érika foi fundamental. A experiente pivô explicou que entrou motivada depois das palavras do técnico Luiz Augusto Zanon.

Patty anotou 27 pontos e foi a cestinha da vitória do Brasil sobre o Japão Foto: Divulgação

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"O Zanon disse no vestiário que era o jogo da vida ou da vida, que não tinha jogo da morte para nós. E fomos para a quadra com muita determinação em busca da vitória. Chegamos a abrir 20 pontos de vantagem (31 a 11) e mesmo quando elas encostaram (46 a 42), tivemos tranquilidade para continuar na frente. Conseguimos a vitória e vamos em frente", comentou.

Depois de derrotas contra República Checa e Espanha e vitória sobre o Japão, o Brasil se classificou na terceira colocação do Grupo A. Agora, espera o vencedor do duelo entre França e Canadá para conhecer seu adversário na fase de oitavas de final. Para Clarissa, essa vaga veio no "coração".

"Foi a vitória do coração e da vontade de ganhar. Jogamos os 40 minutos com muita determinação porque era o jogo da nossa vida. Em nenhum momento deixamos de acreditar na vitória. Fizemos um jogo coletivo, com muita garra e concentração. Mostramos para o Brasil que estamos bem vivas e vamos continuar fortes na competição", afirmou.

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