Publicidade

Janeth é exemplo para estreante seleção da Nigéria

Técnico da equipe africana, que disputa seu primeiro Mundial, diz que é "apaixonado" pela brasileira, com quem trabalhou no Houston Comets, da WNBA

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Considerada uma das equipes mais frágeis do Mundial de Basquete, a Nigéria estréia diante da Rússia, às 15 horas, pel Grupo C, em Barueri, inspirada pela ala brasileira Janeth. A equipe, que pela primeira vez disputa um Mundial, é comandada por Kevin Cook, um "apaixonado" pela jogadora, com quem trabalha no Houston Comets - ele é assistente técnico da equipe pela qual a ala brasileira conquistou quatro títulos da WNBA. "Amo a Janeth. Ela é uma jogadora incrível, e um dos melhores seres humanos que já conheci em toda a vida. Ela tem um coração de ouro e se importa com os outros. Além disso, joga com paixão. Gosto muito de ver a vibração dela em quadra, especialmente nos lances livres", elogia Cook. "A Janeth tem algo muito importante: você nunca sabe quando ela está em um bom ou mau dia. Esse tipo de atleta, que não deixa transparecer o que está sentindo, é muito importante no jogo", emenda. A principal estrela do time nigeriano é Mfon Udoka, de 30 anos e 1,87m. A ala jogou com Janeth em 2003, também pelo Houston. "Ela é uma grande jogadora e uma ótima pessoa. Acho que no mundo não existe alguém que possa falar algo contra ela", declara. Sobre a estréia em um Mundial, Cook afirma: "Estamos todos excitados. Claro que sabemos que as outras equipes são favoritas, mas isso não serve de desculpa. Queremos vencer e por isso estamos trabalhando muito duro." Udoka concorda: "Estamos jogando sem a pressão porque não estamos entre os favoritos, mas aqui a missão é não se deixar intimidar pelos outros times. Todas as jogadoras daqui moram nos Estados Unidos, temos o estilo americano de jogar. Sabemos que a Rússia é um dos favoritos, mas não muda nada. Não existe time imbatível aqui." A ala jogou a última temporada na Turquia, e depois do Mundial espera conhecer o Rio de Janeiro. "É minha primeira vez aqui na América do Sul. Não tivemos tempo de conhecer nada do Brasil. É quadra e hotel até agora. Depois do Mundial quero tirar uns meses para descansar. Quer viajar, conhecer lugares novos e depois ver com meu agente algum time para jogar", conclui a veterana.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.