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Manter time, a missão de Hélio Rubens

Por Agencia Estado
Atualização:

Após a conquista de seu 13º título de campeão Nacional de basquete masculino, sendo cinco como jogador, o técnico do Vasco, Hélio Rubens, revelou a receita de seu novo triunfo: atraso nos pagamentos dos salários, a saída dos astros internacionais da equipe, contusões de vários atletas e, principalmente, superação. Apesar da alegria, ele informou que a manutenção da equipe passou é a sua próxima tarefa. Até julho, todos os atletas terão seus vínculos contratuais com o Vasco encerrados e Hélio Rubens está receoso de que o clube não possa mantê-los por causa dos graves problemas financeiros do clube. A previsão é a de que ele se reúna com a diretoria nesta sexta-feira para tentar resolver o problema. O contrato do treinador com o Vasco tem duração até junho do próximo ano. A saída do pivô dominicano Vargas e do armador americano Charles Byrd, por causa dos atrasos nos pagamentos dos salários, foram lembradas pelo Hélio Rubens, ao comentar a conquista. "A saída dos deles foi um baque, mas vi os jogadores unidos, sonhando e lutando para se superarem." Para o treinador, somente com a "incrível e até surpreendente determinação de todos" foi possível conquistar o Campeonato Nacional de 2001, contra o Ribeirão Preto, e fechar a série final por 3 a 0. Embora seja detentor de vários títulos, Hélio Rubens frisou que este campeonato teve "sabor especial", pela forma como os problemas foram superados. Ainda lembrou a marca alcançada pelo Vasco, que venceu nove partidas na fase final e perdeu apenas uma. Como um verdadeiro pai coruja, Hélio Rubens não escondeu a alegria pelo feito alcançado por seu filho, Helinho, armador do Vasco, que igualou os cinco títulos conquistados pelo pai enquanto ainda era jogador. Embora lisonjeado, Helinho, que é pretendido pelo Ribeirão Preto, disse que ainda tem de adquirir mais experiência. Depois de tantos títulos ganhos, Hélio Rubens quer realizar outro sonho: ver milhares de crianças praticando esporte. "Vim para o Vasco por causa do projeto olímpico e da oportunidade de revelar valores. Já me considero carioca, mas em Franca é onde está meu povo", considerou. O treinador acredita que, se forem feitos investimentos governamentais no Rio e os clubes se reestruturarem, a cidade pode se tornar a capital do esporte brasileiro.

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